Dia 10 de janeiro de 2018: dois anos e um mês do assassinato da menina Beatriz e sem uma solução, sem uma resposta. A Secretaria de Defesa Social anunciou mês passado que a delegada Polyanna Néry assumiria o caso do assassinato da menina Beatriz Angélica, que aconteceu no dia 10 dezembro de 2015, na Escola Maria Auxiliadora de Petrolina. As investigações estavam sendo conduzidas ano passado pela delegada Gleide Angêlo, que deixou o caso.
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, creditou a delegada Pollyanna Néry uma longa experiência em casos de homicídio e "daria continuidade as investigações para se encontrarem o responsável e levá-lo a justiça", afirmou.
A delegada, segundo informações, trabalha em conjunto com a inteligância que fica baseada em Recife. Segundo os dados o processo é constituído de 16 volumes, o inquérito, mais de 16 suspeitos que já foram confrontados com as provas. Foram mais de 1 milhão de acessos às imagens que foram divulgadas do suspeito e uma imagem do suspeito. A arma do crime apreendida.
Antônio de Pádua diz que esse é o único crime de grande repercussão em Pernambuco que ainda não tem solução. "Temos que encontrar o suspeito, prendê-lo e levá-lo a justiça".
Há dois anos e um mês da morte da menina Beatriz são muitos os questionamentos: “A brutalidade aconteceu dentro de uma escola católica com quase noventa anos de tradição na região. A escola é sempre um local em que confiamos os nossos filhos, um local em que sempre esperamos ser seguros para eles. Não foi um crime cometido em uma mata, uma rua, foi dentro de uma escola no centro da cidade com câmeras e ninguém viu nada? Ninguém sabe de nada? Exigimos uma resposta, pois tem uma pessoa, um grupo, que nós não sabemos, mas são muito perigosos e estão soltos, impunes. A minha família foi vítima, a minha filha, quem será o próximo? Não temos suspeitos, não sabemos a motivação para tamanha brutalidade. Não há explicação”.
Redação blog Foto: Ney Vital
4 comentários
10 de Jan / 2018 às 10h43
Incompetência? Incapacidade? Conivência? O que de fato está acontecendo para que esse crime bárbaro não seja de fato esclarecido? Quem é ou quem são os interessados em não esclarecer essa crueldade? A família, os amigos e a sociedade em geral EXIGEM uma resposta...já!
10 de Jan / 2018 às 11h53
Queridos pais de Beatriz, ninguém pode mensurar a dor de vocês pela peca de sua filha. O que podemos sentir é a falta de resultados dos infelizes que cometeram tal brutalidade. Outra coisa a qual deixa-me revoltado é que se buscam por uma pessoa que aparece nas filmagens e que ninguém pode assegurar que foi essa pessoa quem cometeu o crime, e digamos que tenha sido, vão ficar a procura sem ter a certeza se ainda está viva? Será que já não fizeram queima de arquivo? Acredito que se o Ministério Público e a polícia, baseados no que já fora apurado pedirem a prisão das pessoas que reformaram a sa
10 de Jan / 2018 às 11h57
A sala de balé, que apagaram as imagens, que transitaram no espaço onde ocorreu o crime, assim algum avanço teriam e se chegaria aos criminosos e o motivo. Mas enquanto se buscar por alguém, sabe Deus se vivo está, esse caso não será resolvido. Queridos pais, busquem o STF, o ministério da justiça, pois, certamente algo está a impedir o andamento das investigações, não sei o que, mas há.
10 de Jan / 2018 às 11h58
A sala de balé, que apagaram as imagens, que transitaram no espaço onde ocorreu o crime, assim algum avanço teriam e se chegaria aos criminosos e o motivo. Mas enquanto se buscar por alguém, sabe Deus se vivo está, esse caso não será resolvido. Queridos pais, busquem o STF, o ministério da justiça, pois, certamente algo está a impedir o andamento das investigações, não sei o que, mas há.