O encerramento das atividades do Programa Mais Infância, iniciativa das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), em 2017, lotou o auditório do Senai Cimatec, em Salvador, nesta terça-feira (5). Entre primeiras-damas municipais, gestores municipais e educadores, cerca de mil pessoas se uniram à primeira-dama do Estado e presidente das VSBA, Aline Peixoto, durante o 1º Seminário Estadual do Mais Infância, para discutir as ações realizadas neste ano e também as que serão implementadas em 2018, fortalecendo a rede de proteção à criança no estado.
A presidente das VSBA ainda destacou a convocação das primeiras-damas municipais para a participação no programa. "A gente chamou todas as primeiras-damas da Bahia. Eu mostrei a parte social, a parte do coração, e hoje elas conheceram a parte técnica do Mais Infância. As Voluntárias Sociais não conseguem fazer nada sozinhas. Por isso, nós precisamos da ajuda delas".
Segundo o coordenador do Mais Infância, Manoel Calazans, durante o ano, a capacitação dos educadores de creches da primeira infância envolveu nove encontros. "Hoje é o encerramento da etapa 2017. Nós envolvemos 208 creches de Salvador, mais de 450 professores participaram da formação. Esse é um grande evento para sensibilizar a sociedade baiana sobre a importância de se cuidar da infância de zero a 5 anos".
Para o representante da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia, Marcel Mariano, a iniciativa é um ponto de partida para novas ações. "Vamos colocar toda a estrutura da Comissão da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça à disposição das Voluntárias Sociais. Dessa parceria podem surgir ações para ajudar as famílias carentes que estão fora do mercado de trabalho, auxiliar o menor infrator que se envolveu com as drogas ou com os crimes, e também auxiliar as crianças na alfabetização, na saúde, na escolarização e na segurança".
De acordo com a promotora de Justiça Cíntia Guanaes, a parceria para a prevenção é essencial. "A gente previne para que não se chegue à precarização dos direitos e garantias das crianças. Esse trabalho junto com as Voluntárias Sociais é fundamental pela capilaridade. Ele faz com que as ações cheguem mais às pessoas e a gente evita que depois, já com prejuízo da infância, seja necessária uma judicialização".
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
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