O projeto Pedra Branca completa 30 anos no mês de março e vem passando por diversas dificuldades com os serviços de O&M – Operação e Manutenção que são de responsabilidade da CHESF e CODEVASF há muito tempo.
Com a omissão da CHESF/CODEVASF em disponibilizar água suficiente para irrigação há cerca de dois anos os prejuízos acumulados são incalculáveis e os produtores já não conseguem produzir com qualidade, uma vez que a perda da produção já chega em torno de 70%.
No início do mês de outubro os próprios produtores com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá e Abaré fizeram uma força tarefa na estação de Bombeamento para a melhoria da irrigação, com isso no último dia 26 de outubro os reassentados receberam do governo do Estado um novo flutuante através de uma emenda parlamentar do Deputado Estadual Ângelo Almeida que com esse novo equipamento os agricultores tinham a esperança de minimizar os prejuízos causados, mas com a falta de compromisso da Codevasf o mesmo ainda não foi estalado por conta do transformador que sua capacidade não é suficiente e a mesma não troca.
Segundo o Sr. Hélio Santos representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá várias tentativas foram feitas junto à codevasf para solucionar os problemas. Na última reunião com a Superintendente interina da 6ª SR de Juazeiro e gestor dos contratos de Operação e Manutenção o Sr. Laercio ficou acordado que o transformador seria trocado num prazo de 10 dias e já está chegando aos 40 dias e até agora nada acontece.
Eu mesmo tentei buscar soluções ligando e mandando mensagens de whatsapp para o Diretor da Codevasf o Dr. Napoleão e não obtive êxito com isso a empresa SENHA que presta os serviços de O&M responsável pelo sistema de bombeamento já entregou os avisos prévios aos seus funcionários.
A situação que o Projeto Pedra Branca se encontra hoje é um estado de calamidade e abandono por parte dos governos Municipal, Estadual e Federal.
Hélio Santos Delegado de Base do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Curaçá
1 comentário
24 de Nov / 2017 às 18h44
Impressionante a que ponto se chega o tratamento que os reassentados recebem dos Governos e suas Instituições. No fundo a pergunta que a Codevasf deve responder é: aonde se colocou milhões de reais do Convênio? Quem será responsabilizado por gestões depredatórias que foram realizadas pela Codevasf ao longo dos últimos 5 anos? Qual o Real papel que essa empresa a Codevasf Correr hoje desempenha no sistema Itaparica? Enquanto no passado se pegava recursos do Sistema Itaparica e gastava-se com outros fins que não os dos Perímetros Irrigados, claro que ia dar nisso aí. Ou seja: total degradação