Um dos principais e mais reconhecidos programas federais contra seca no semiárido sofre com cortes de verbas e tem uma previsão de redução de 95% no orçamento do próximo ano, o que ameaça inviabilizar a construção de cisternas nas zonas rurais do Nordeste. A fila de espera por uma cisterna de primeira água destinada para consumo doméstico, segundo a ASA (Articulação do Semiárido, entidade que reúne 3.000 organizações sociais dos nove Estados da região semiárida), chega a 350 mil damílias.
Apesar dos avanços, do reconhecimento internacional (o programa foi premiado em setembro, na China) e da necessidade de mais cisternas, segundo a PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) enviada pelo governo federal ao Congresso Nacional, a previsão para 2018 é de que haja investimento de R$ 20 milhões, o que significa um corte de 95% em relação ao orçamento deste ano ano --quando a verba prevista foi de R$ 248 milhões.
Asa-Bahia
2 comentários
02 de Nov / 2017 às 07h23
Aí pergunto. Cadê a a bancada de deputados e senadores do nordeste? Cadê esses deputados que apoiam esse governo golpista? Vergonha.
13 de Jul / 2020 às 19h47
Esses políticos precisam lembrar que estão onde estão por conta do povo e como tal devem cuidar, agir melhores condições, visando a melhoria de vida da população, pois é quem sente na pele; é a população que sofre. A água é essencial: por isso, não pode faltar.