O debate sobre o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e as políticas públicas de educação do campo continuam sendo discutido pelos representantes das entidades não governamentais. Os movimentos sociais estão se posicionando contra os cortes orçamentários no Programa. Segundo as entidades, a recomposição do orçamento é fundamental para que as atividades promovidas não parem.
Segundo as entidades o corte do orçamento afeta o desenvolvimento das ações previstas para 2018. O Pronera foi criado com o objetivo de ampliar os níveis de educação formal de jovens e adultos de assentamentos criados ou reconhecidos pelo Incra, beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, acampados e quilombolas cadastrados pela autarquia.
A professora Mônica Castagna Molina, representante do Fórum Nacional de Educação do Campo, ressalta que, em 20 anos, o Pronera formou, nos mais diversos níveis, cerca de 200 mil pessoas. Ela criticou o corte orçamentário e o fechamento das escolas no meio rural por parte de municípios e estados. “Corremos o risco de termos centenas de jovens e adultos analfabetos no campo”.
O deputado federal Padre João (MG), destaca que o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária compreende cursos formais de educação de jovens e adultos, além de cursos técnicos e de nível superior (incluindo mestrado).
Redação Blog com informações MST
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