Seguindo o exemplo do Mestre, Jesus Cristo, o apóstolo Paulo, aquele mesmo que caiu do cavalo às portas de Damasco ante um chamado do próprio Cristo, tendo ficado cego apenas com o esplendor da Luz que irradiava do Ressuscitado, ao ser chamado pelo nome de Saulo, que significa: "aquele que foi muito desejado", "o que foi pedido insistentemente" ou "aquele que foi conseguido através de orações"; a partir de antão deu início à sua conversão, ao ponto de ser chamado “o Apóstolo dos gentios”, sendo que a cada novo dia processava-se uma mudança em si mesmo, com tanta firmeza, ao ponto dele chegar a afirmar que já não era ele quem vivia, mas o Cristo que vivia nele. Justamente ele que fora escolhido por Cristo, para a pregação da Palavra de Deus numa região das mais inóspitas da terra, onde somente os tótens eram deuses e quase que nunca se ouvira falar num Deus Único, Onipotente e Verdadeiro.
Portanto, coube ao Apóstolos dos Gentios, a dura missão de dar a conhecer àquele povo, a existência de um Deus Único e Verdadeiro que tinha celebrado uma aliança com um povo em priscas eras, através do Patriarca Abraão e de toda a sua descendência.
Prisões, espancamentos, castigos, amedrontamentos, ameaças de morte, fugas de prisões tendo apenas seu Deus e a noite como testemunhas e, outras coisas de tal natureza, foram constantes no seu Ministério. Mas, a voz que o chamou às portas de Damasco, continuava sempre a soar mais alto em seus ouvidos e em seu coração, e nada havia que o fizesse desistir.
Ele se destacou como sendo o discípulo que mais escreveu cartas para aquele povo que padecia nas trevas, anunciando a presença de uma grande luz no meio deles, uma luz que aquele povo tentara apagar, matando-A. Porém quanto mais aquele povo O queria ausente do meio deles, mais presente Ele se fazia, porque o seu reino não era deste mundo e Ele viera para salvar a todos e não a alguns; bastava que para tanto no coração dos homens e das mulheres, houvesse apenas uma pequena brecha para que Ele entrasse. Aí, então, ele entraria por esta pequena brecha, tomaria conta primeiro do seu coração, depois de todo o seu corpo, transformando-o num filho de Deus.
Paulo, que nunca pode esquecer a voz do Mestre, quando chamando-o pelo nome de Saulo segredou-lhe num apelo: Saulo, Saulo, por que me persegues ? Diante disso, o cavalo empinou, as rédeas arrebentaram-se, um imenso clarão surgiu à sua frente cegando-o e ele , cavaleiro que era, caiu do cavalo por terra, numa demonstração de que, para falar com Deus, os homens, quanto mais baixo chegarem, mais alto eles se elevam.
O próprio Saulo de Tarso, numa das sua muitas cartas aos seus irmão Filipenses, recomenda-os a rezarem pelos seus governantes, para que eles errem o menos possível e se envolvam em falcatruas a menor quantidade de vezes.
Por que nós hoje não devemos seguir o exemplo de Saulo? Afinal, nós chegamos numa situação em que só a oração irá nos fazer andar prá frente, irá nos tirar deste buraco. Porque de chingamentos, impropérios ou coisas que o valham, nossos políticos já estão cheios. Agora só reza, e reza forte prá fazer esses homens entenderem e procurarem cada qual o seu lugar, porque não é capaz que tenhamos por muito tempo um país onde, desde o Presidente da República até o Vereador do município de menor importância no país, passando pelas duas Casas Legislativas Altas, (O Congresso Nacional), a sua grande maioria esteja comprometida, seus grandes líderes respondendo a oito dez processos e o Presidente da República aumentando o rombo da dívida pública, a fim de pagar propina aos Deputados Federais, para que as suas acusações não progridam como ainda pouco ocorreu.
E nós povão, temos que assistir a tudo isso passivamente, a não dar em nada. Misericórdia Jesus!
Carlos Augusto Cruz Médico/Advogado
2 comentários
22 de Sep / 2017 às 08h59
APOIADO, PARABÉNS PELO TEXTO PERFEITO PARA OS DIAS ATUAIS. O APOSTOLO PAULO É UNIVERSAL E ATUAL
22 de Sep / 2017 às 10h37
Com esse Congresso Nacional, e esses atuais políticos brasileiros em todos os níveis, não tem reza que resolva, Carlos Augusto, só mesmo uma Revolução na base da espada de Pedro, e da fúria do guerreiro Aquiles, para consertar tudo que estar errado. O general Antonio Mourão tá com toda razão. O personagem "Policarpo Quaresma", do escritor Lima Barreto, está incorporado em mim e no povo brasileiro, só não quero ser fuzilado no final da Revolução, como aconteceu com "Policarpo Quaresma".