No próximo dia 30 de setembro, comemora-se o centenário de nascimento do pernambucano Abelardo Barbosa, o velho guerreiro Chacrinha. Abelardo começou sua trajetória no rádio, mas encontrou o ápice da sua carreira como Chacrinha na TV – e no anárquico Cassino do Chacrinha, exibido nas tardes de sábado da Globo, entre 1982 e 1988, ano em que ele morreu.
Rodeado por chacretes, o comunicador colecionou uma série de bordões como ‘Eu vim para confundir, não para explicar!’, jogava bacalhau na plateia, dava buzinada nos calouros que desafinavam. Um delicioso caos acompanhado na telinha por adultos e crianças.
Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha (ou ainda Velho Guerreiro) tem lugar cativo no imaginário dos brasileiros. Seus figurinos coloridos e extravagantes e a bozina barulhenta completam a imagem daquele que é considerado um dos maiores comunicadores da história da TV no País.
Pernambucano de Surubim, Pernambuco Abelardo chegou a entrar na faculdade de medicina antes de enveredar pela carreira artística. Uma cirurgia no apêndice fez com que ele perdesse um ano de curso. Fora da faculdade, iniciou sua carreira no rádio apresentando um programa do fundo de uma chácara em Niterói, Rio de Janeiro.
A habilidade do apresentador com o entretenimento fez do programa um sucesso. Logo ele ficou conhecido como Abelardo "Chacrinha" Barbosa. O apelido logo se transformou em nome artístico. E o talento no rádio migrou para a TV.
Ele passou por diferentes emissoras até comandar o Cassino do Chacrinha, na Globo, que fez história ao combinar de forma inédita programa de auditório com atrações musicais e shows de calouros. A tradição de dançarinas com pouco roupa no palco começou ali, com as chacretes de nomes excêntricos: Rita Cadillac, Fernanda Terremoto e Fátima Boa Viagem, para citar alguns exemplos.
Histórias do Rádio e Tv Foto: Arquivos
0 comentários