A atual crise financeira do Brasil e queda das receitas obrigaram a Prefeitura Municipal de Sento-Sé a cortar despesas com contratados, nomeados e prestadores de serviços. E de acordo com o Decreto 321/2017, publicado na quinta-feira, (31/08), a gestão alegou a queda nas receitas municipais, principalmente o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), bem como a redução das receitas que levou o município a ultrapassar o limite dos gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
A Procuradora Geral, Ellen Eloi, explicou como funciona a Lei de Responsabilidade Fiscal "este é um problema que exige solução imediata, pois nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, as despesas com pessoal não podem ultrapassar 54% da Receita Corrente Líquida do Município, sob pena de o gestor municipal vir a sofrer a aplicação das penalidades previstas em lei, dentre as quais devemos mencionar a rejeição das contas pelo Tribunal de Contas dos Municípios, a aplicação de multas e a proposição das ações civis pela prática de atos de improbidade administrativa", disse Eloi.
A gestora falou da medida "estamos desde março estudando uma forma de aumentar a receita do município, porém com a situação financeira em que se encontra o país, não encontramos outra maneira se não cortar as despesas. A diminuição no repasse, causará uma redução nas ações planejadas para o município. Precisamos reduzir nossas despesas para trabalhar mais e melhor para o povo", afirmou. "Lembrando que todas as prefeituras do Brasil vêm passando por dificuldades financeiras e consequências disso vem reduzindo os gastos", finalizou Ana Passos.
Tâmara Tárcia/Ascom PMSSE
2 comentários
04 de Sep / 2017 às 12h53
Nós fala também sobre a questão dos funcionários do estado que estão trabalhando na prefeitura. Pois me parece que o tribunal de contas tinha proibido este tipo de prática! Estou perguntando só para saber mesmo,pois é visível a quantidade de pessoas que são concursados do estado trabalhando no governo atual!
05 de Sep / 2017 às 08h25
Porque não bota para fora os "assessores" com status de "secretários"? Nosso bolso agradece.