Ao tomar conhecimento pelo Blog sobre a denúncia do Sargento PM Carvalho que reclamou da situação da sede da Cesta do Povo em Juazeiro o presidente da Associação dos Trabalhadores da Ebal, Francis Tavares., participou na última sexta-feira, dia 21, do Programa Geraldo José quando fez uma série de relatos sobre o problema que envolve os ex-trabalhadores da empresa.
“A extinção de lojas da Cesta do Povo pela Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) foi responsável pela demissão de 1.500 servidores, a maioria concursados, muitos com quase 30 anos de serviço e prestes a se aposentar” explicou Francis Tavares.
“As demissões foram feitas de forma escalonada, para não chamar atenção, atingindo mais de 100 municípios do Estado e em breve novas unidades devem ser fechadas. A unidade de Senhor do Bonfim, aqui no Norte da Bahia, é uma das que estão na fila para ser desativada. A unidade de Juazeiro ainda não foi desativada, mas é como se fosse porque não tem mais produtos, só as prateleiras” continuou Francis.
“A Associação entrou com uma ação civil pública no Ministério Público contra as demissões. O governo tentou arquivar, mas não conseguiu e a nova audiência deve ocorrer no dia 05 de setembro. Mas antes disso, no dia 07 de agosto, vamos ter outra audiência no Ministério do Trabalho. Muitos ex-trabalhadores estão vivendo de cestas básicas doadas pela população. Acredito que a empresa deve ser liquidada muito em breve” concluiu Francis Tavares.
Da redação Fotos Geraldo José
6 comentários
24 de Jul / 2017 às 12h12
Absurdo essa situação dos empregados públicos da Cesta do Povo. O Governador Rui Costa deveria realocar pelo menos os concursados. Lamentável!
24 de Jul / 2017 às 12h29
Muito triste essa situação se o Governo não tem interesse em manter a Empresa eu concordo ! E os funcionários ? Como ficam pois prestam serviço a muito tempo.Cabe ao Governador ter consciência e aproveitar essa mão de obra.
24 de Jul / 2017 às 13h05
Nós funcionários da ebal ,estamos pagando um preço alto pelas gestões desonesta e politica na qual a empresa passou,muitos enriqueceram inlicitamente,e nós estamos sendo punido com demissões e perda do plano,principalmento os colegas que se encontram incapacitado.
24 de Jul / 2017 às 15h34
Engraçado isso, o Governador Rui Costa prefere demitir 1.500 empregados públicos do que transferir para outros órgãos do estado. Todo mês abre concurso para o regime REDA. Esses políticos do PT estão perdendo a noção das coisas. Que venha logo 2018, vamos dar respostas para esse Governador.
24 de Jul / 2017 às 15h34
Engraçado isso, o Governador Rui Costa prefere demitir 1.500 empregados públicos do que transferir para outros órgãos do estado. Todo mês abre concurso para o regime REDA. Esses políticos do PT estão perdendo a noção das coisas. Que venha logo 2018, vamos dar respostas para esse Governador.
25 de Jul / 2017 às 13h03
A situação dos funcionários da EBAL é contornável...o que falta é o "agir" por parte dos responsáveis. Porque a rede pública sempre careceu de mão de obra. Funcionários com vínculo com Estado, nessa situação da EBAL, que por gerenciamento deficitário, achou por solução, liquidar a empresa, que assim se faça!!! O corpo de funcionários públicos, devem ser distribuídos em outros órgãos do estado, de acordo com a necessidade de cada. O governador está abrindo concursos para suprir a falta de mão de obra, e do outro lado, ele gera desemprego!!! FALTA HONESTIDADE E RESPEITO FALTA COMPROMETIMENTO