LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER

Vinte e cinco anos atrás, as mulheres começaram a ingressar no Corpo de Bombeiros, especificamente na Polícia Militar (até 2015 o Corpo de Bombeiros fazia parte da estrutura organizacional da Polícia Militar).

Imaginar mulheres na corporação desempenhando a função de guarda-vidas, era algo quase inimaginável (como é ainda para alguns nos dias de hoje).  As mulheres tiveram que correr, nadar e suar muito nos exercícios de flexão e abdominais para superar uma barreira, que até então parecia intransponível.

Ao longo dos anos as mulheres tem se destacado nas múltiplas atividades desenvolvidas no Corpo de Bombeiros, mas era na atividade de guarda-vidas que ainda existia uma barreira a ser superada. E elas superaram.

No 9º GBM existem três mulheres exercendo a função de guarda-vidas. As soldadas Lorena Rosa, Semirames Cedro e Daniela Galindo. Que são responsáveis pelo serviço de guarda-vidas nas diversas ilhas e locais de banho do rio São Francisco.

A soldada BM Daniela Galindo diz que nunca se sentiu discriminada. "Em geral as pessoas elogiam e ficam impressionadas de ver uma mulher guarda-vidas já que existem poucas". No entanto, ela também sente que há momentos em que as guarda-vidas são olhadas com certa dúvida ou desconfiança. "Mas o treinamento é igual, a gente se prepara, estuda, se esforça então a diferença física entre homens e mulheres é compensada pelo preparo". Frisou.

ASCOM 9° GBM