Na última semana, as enfermeiras Djenane Cristovam e Laíse Paulo da Organização de Procura de Órgãos de Petrolina (OPO), que possui sede no Hospital Dom Malan/IMIP, deram início ao curso de especialização em "Captação, Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos" oferecido pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein em parceria com o Ministério da Saúde. A pós-graduação, que tem duração de 12 meses e encontros presenciais quinzenais realizados em São Paulo, tem como objetivo qualificar os profissionais que trabalham na rede de saúde pública em todo o Brasil.
Com base no programa do curso, as alunas desenvolverão uma ampla visão sobre o binômio Doação-Transplante, pois terão a oportunidade de conhecer melhor o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), a legislação brasileira e os aspectos operacionais e éticos que envolvem o processo. Ao final do curso, espera-se que todos os participantes estejam aptos a identificar potenciais doadores, saibam aplicar a legislação em todas as etapas, dominem os conceitos de acondicionamento e transporte de órgãos, estejam preparados para atuar como orientadores comunitários, credenciadores de equipes e estabelecimentos de saúde; entre outras funções.
São oferecidas anualmente 50 vagas e os interessados precisam passar por uma seleção de análise de currículo, onde o tempo de experiência na área é bastante significante. Podem concorrer graduados em medicina, enfermagem, terapia ocupacional, psicologia, serviço social, fisioterapia, biomedicina e biologia.
"Sem dúvida, esse é um ganho para a OPO, pois a organização poderá contar com duas profissionais especializadas na captação, doação e transplante de órgãos, enriquecendo assim o nosso serviço", avalia a enfermeira gerente do setor, Samyra Moraes. Outro fator relevante é que o curso aborda o serviço de captação de órgãos pautado nos princípios da humanização, qualidade e segurança aplicados ao paciente adulto e infantil em instituições de alta complexidade, como é o caso do Dom Malan.
A OPO de Petrolina tem como papel oferecer na região a possibilidade da doação de órgãos para as famílias que perderam seus entes queridos por morte encefálica, levando assim esperança a outras pessoas que estão na fila de espera para um transplante. Inclusive, o município é a referência no interior do estado em doações, com 55 registradas no ano passado.
Ascom/HDM-IMIP
0 comentários