ESPAÇO DO LEITOR: TODOS PASSIVOS? MUITOS, SIM. TODOS, NÃO!

PASSIVO – “Que sofre ou é alvo de uma ação. Apático, inerte, desprovido de liberdade, indiferente, sem vontade própria ou livre-arbítrio”.

Dias atrás ligo para um amigo e na nossa conversa se falou algo parecido com o titulo acima. Recentemente, visitei aquele profissional apaixonado pelo Rádio, que trabalha mais de 12 horas por dia, e voltei de lá com um pouquinho de feed­back porque o mesmo é sempre muito bem informado...

A música daquele cantor apaixonado diz que “são tantas as emoções”, mas, aqui nesse texto, vamos tentar lembrar e chamar a sua atenção para aquilo que podemos dizer: são tantas as passividades que nem mais nos damos conta... Sinceramente, nem sei por onde começar.

Lá atrás aquele sociólogo empurrou o que quis e o que não quis no povo, e todos engoliram caladinhos sem pestanejar. Não esqueço e sempre lembro aqui da verdadeira entrega por pouco mais ou nada, pois “vendeu” joias raras chamadas de estatais para o capital privado aumentar, e do povo tirar... Para variar, inventou um tal de “fator previdenciário” onde você é obrigado a não se aposentar, ou se quiser, é daquela forma aprovada, inclusive, por esses que se dizem defensores do povo...

Em outras palavras, aquele cidadão deixou o povo literalmente de calças na mão, sim ou não? Créditos de uma política econômica que freou aquela inflação disparada, não se pode deixar de lembrar, mas, de quem mais foi tirado? Do povo como sempre...

Veio aquele trabalhador. Nele foi depositada uma esperança tamanha que o deixou embriagado para sempre. Até hoje ele solta cada uma que mais parece está num estado etílico permanente ou de demência generalizada...

Depois quem veio? A mãe dos pobres, a dona da verdade, aquela que fazia a maior confusão ao tentar explicar ganhar e perder, perder e ganhar, e para confundir ainda dizia que no final todos iam perder... E como a mesma terminou nós sabemos, e muito ainda se tem, a saber, e aí se incluam muitos e tantos de todos os lados, porque aquele saco da mesma farinha ruim não vai parar de encher... E esse que aí está como podemos chamar? De Senhor 241 ou 55...? Se você for antenado sabe que números são esses!

E nós como estamos? Caladinhos, passivos, sem sentir dor alguma, apenas a observar, um barulhinho aqui outro acolá, que pena isso me dá!

Que pena me dá saber da situação miserável que as pessoas passam para serem atendidas nesse sistema de saúde perverso, vindas a morrer sem atenção mínima, e eles bradando que está tudo muito bem e muito bom, anunciando bilhões liberados que ninguém sabe onde vai parar, ou então, não sai do cofre que, segundo eles, nada tem... Mas, para o marketing da mentira não tem faltado...

Dias atrás vimos aqui a noticia de um aumento nas contas de água e esgoto de uma cidade de apenas 8 anos de idade, num percentual que não corresponde à verdade, porque, ao final das contas, você mesmo poderá comparar aquilo que pagava antes com o que vai pagar agora, e vai verificar, percentualmente, ser muito maior do que o índice divulgado para ir lhe amaciando devagar... E essa verdade eles não dizem para você não sentir doer e passivamente aceitar...

Tem mais e muito mais mentiras e armadilhas escondidas nas gavetas daquelas Casas mentirosamente chamadas do Povo, que ali deveriam defender o cidadão responsável pelas suas ascensões, no entanto, quando lá chegam, ao tomar o cálice do vinho da vaidade, esquecem até seus genitores quanto mais seus passivos eleitores...

Não sei se você já atentou bem para a ilustração acima. Se isso que está ilustrado não for a plena realidade na qual vivemos passivamente, eu quero lhe parabenizar e finalizar  perguntando...

Palavra final: “Você é feliz ou apenas sorri?”

Feliz semana, Juazeiro!       

Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.