Na última semana foi apresentado para os profissionais do Hospital Dom Malan/IMIP, em Petrolina (PE), o resultado de uma dissertação de mestrado realizada através de informações coletadas na Unidade. Com o tema “Análise da Ocorrência da Retinopatia da Prematuridade em Recém-nascidos pré-termos de uma maternidade do Vale do São Francisco”, o trabalho foi desenvolvido pela médica, Clarissa Oliveira Muniz Lacerda, para conclusão de Mestrado da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
A pesquisa foi realizada entre Janeiro de 2014 a julho de 2015, a autora explica porque escolheu o HDM. “O Dom Malan é a única maternidade na região que recebe crianças prematuras e que faz parto de alto risco. Então, meu interesse pelo Dom Malan foi conseguir realizar o trabalho em um hospital que me desse condição de coletar estas informações”, disse.
Sobre o tema, a médica ressalta que “hoje a retinopatia da prematuridade é uma das maiores causas da cegueira infantil, é um tema discutido amplamente. Atualmente o tema do Congresso Brasileiro de Oftalmologia foi a prevenção da cegueira infantil, então é muito importante a gente prevenir em nossa região”, declarou.
A pesquisadora finaliza dizendo que teve uma conclusão e resultados muito satisfatórios. “Os dados demonstraram que o trabalho que vem sendo feito pelo hospital é um trabalho muito bom, a equipe trabalha muito bem fazendo o diagnóstico precoce. Então, a gente não encontrou a doença nos estágios mais avançados, tem se feito o acompanhamento intensivo dessas crianças. Então foi muito bom a gente não encontrar complicações por conta da falta de acompanhamento e tratamento. O Hospital está de parabéns pelo trabalho que vem sendo feito com essas crianças”, parabenizou, Clarissa.
A diretora de Ensino e Pesquisa do HDM, Angélica Guimarães, elogiou o trabalho desenvolvido e declarou que a Unidade está de portas abertas para realização pesquisas acadêmicas. “É muito importante o trabalho que é feito aqui. Existe uma equipe especializada só para acompanhar essas crianças e fazer o diagnóstico precoce. É isso que vai fazer com que essas crianças, quando diagnosticadas, sejam tratadas evitando a cegueira no futuro”, complementou.
Ascom
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