Reagindo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a prática da vaquejada, o deputado estadual Zó (PCdoB) usou o plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na sessão desta terça-feira (18), para expressar a sua opinião e sair em defesa dos vaqueiros.
De acordo com Zó, a tradicional vaquejada passa de geração para geração, tendo iniciado com a corrida de mourão ou pega do boi. “É injusto abolir a cultura de uma região sem antes analisar os impactos sociais e culturais que pode trazer”, avaliou.
Ainda segundo Zó, se a lei é para proteger os animais seria interessante intensificar a fiscalização. “Não é tentando extinguir um movimento que iremos educar e conscientizar a população. Precisamos compreender o quão importante é a prática para os vaqueiros. Muitos carregam a tradição de família, de pai para filho”, disse Zó.
De acordo com o deputado é fundamental apresentar dados, inclusive econômicos, de uma atividade que emprega milhares de pessoas no Brasil. Zó finalizou a sua fala, reafirmando o seu apoio nas diversas manifestações que ocorrer na região norte em defesa da cultura sertaneja.
Ascom
2 comentários
19 de Oct / 2016 às 19h06
Deveria da mais importância a saúde deputado, olhe o regional.
23 de Oct / 2016 às 13h42
Enquanto a Região do Vale do São Francisco sofre com a violência desenfreada, com a precariedade da saúde, com a falta de emprego, de infraestrutura, degradação do Rio São Francisco, ou seja, problemas sérios que precisamos enfrentar e tentar resolver nossos Deputados se contentam em trazer migalhas pra região, e sai na defesa de questões puramente eleitoreiras como vaquejada.