Foto: Fidelis Melo
Novo programa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), conjuntamente com a Secretaria da Educação (SEC) e a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), o Escolas Culturais prevê a dinamização de escolas públicas estaduais por meio do apoio a programações culturais, produzidas e realizadas pelas comunidades locais, em torno do ambiente escolar. Com lançamento oficial previsto para novembro e início das atividades em 2017, o programa está tendo seu primeiro contato com o grande público na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica).
Em um stand montado na Casa do Governo instalada na Flica, o Escolas Culturais está sendo apresentado a quem circula pelas ruas de Cachoeira nestes dias, em especial a estudantes e professores da rede pública estadual de ensino, que estão numerosamente presentes no evento. Eles estão sendo convidados a preencher um formulário com questões sobre a atuação cultural de suas escolas, de modo a levantar mais dados e indicativos da realidade cultural nas escolas baianas.
“Escolas Culturais é o lugar da diversidade, da brincadeira, do exercício da relação com o outro, da interação e das manifestações artísticas das comunidades”, introduz Sandro Magalhães, superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult/SecultBA), enquanto apresenta os dados do primeiro ano do programa: serão integradas 85 escolas de 73 municípios, abrangendo todos os 27 territórios de identidade da Bahia. As escolas foram selecionadas por serem parte do programa Educação em Tempo Integral, da SEC, ou por se localizarem em regiões vulneráveis, com altos índices de violência, em localidades prioritárias do programa Pacto pela Vida (SJDHDS), ou ainda em municípios com menos de 20 mil habitantes.
“Em 2017, 85 professores e 170 estudantes serão formados para assumirem a frente de trabalho nas Escolas Culturais. Serão mais de mil atividades culturais realizadas ao longo do ano na Bahia inteira, beneficiando cidadãos em formação, comunidades e centenas de milhares de baianos”, completa Sandro.
Secom Bahia
0 comentários