O adolescente de 15 anos, encontrado morto com marcas de agressão na cabeça, neste domingo (25), tinha sido apreendido horas antes por agredir um homem de 30 anos, no bairro Henrique Leite, Zona Leste de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Outros dois jovens, de 15 e 17 anos também participaram da agressão. O Boletim de Ocorrência foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Ouro Preto. Até o momento a polícia não declarou se tem informações sobre os suspeitos da morte do adolescente.
O corpo do garoto foi encontrado por volta das 8h20 do domingo (25), em um terreno baldio, no Loteamento Geovana, Zona Leste da cidade. De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha ferimentos na cabeça. Próximo ao corpo a polícia encontrou duas pedras grandes que estavam sujas de sangue. O local do crime foi isolado até a chegada do Instituto de Criminalística, que fez a perícia e removeu o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML). Segundo o laudo do instituto, o garoto morreu após ser atingido por um objeto contundente.
Agressão
Horas antes de ser encontrado morto, o jovem foi detido por agredir um homem, de 30 anos, junto com mais dois menores de idade. A polícia fazia rondas na cidade quando encontrou os três adolescentes em uma briga com o homem. A vítima tinha sido atingida por um golpe de garrafa, provocado pelo garoto achado morto. Todos os envolvidos foram conduzidos para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos e em seguida liberados.
Os familiares do jovem criticaram o trabalho realizado pela polícia. Eles alegam que não souberam da prisão do garoto e falaram que o adolescente foi liberado sem a presença dos pais ou de uma pessoa responsável. A família acredita que o fato contribuiu para que os suspeitos abordassem a vítima com facilidade. Sobre o assassinato, a delegada do departamento de homicídios, Sara Machado, disse que no momento não vai se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: G1 Foto do whatsapp
1 comentário
26 de Sep / 2016 às 11h16
Operação Lava Jato entrará para a história como uma praga, como flagelo que afundou um país que ia bem na economia, na democracia e no equacionamento de seus problemas sociais e que mergulhou no caos político, econômico e institucional por moto próprio. Ainda não é possível enxergar quanto de ruim será dito contra essa iniciativa ditatorial, farsesca, vigarista mesmo, que, para atingir objetivos eminentemente políticos, destruiu a economia, soterrou a democracia e desmoralizou as instituições.