Começa às 9 horas desta quinta-feira (25) o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, pouco mais de quatro meses depois de o processo de impeachment chegar ao Senado. Os senadores atuarão como juízes e, ao final, decidirão se ela cometeu ou não crime de responsabilidade pela edição de decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso e por atrasos de repasses do Plano Safra ao Banco do Brasil.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, presidirá a sessão e terá a seu lado o presidente do Senado, Renan Calheiros. A sessão de julgamento terá início pela arguição de oito testemunhas, sendo duas da acusação e seis da defesa. Cada testemunha será ouvida separadamente, em depoimentos que continuarão na sexta-feira (26), podendo avançar pelo sábado e domingo, se necessário, de forma a estarem concluídos no fim de semana. Senadores inscritos junto à Secretaria-Geral da Mesa a partir de 24 horas antes do início da sessão, terão o tempo de seis minutos para fazer perguntas, seguidas de seis minutos para que a testemunha responda.
A acusação e a defesa, nessa sequência, terão dez minutos cada para formular suas perguntas diretamente às testemunhas, divididos em seis minutos iniciais e quatro para esclarecimentos complementares. As testemunhas terão o mesmo tempo e sistemática para as respostas.
Conforme o rito estabelecido, não serão admitidas por Lewandowski perguntas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou repitam outras já respondidas, ainda que sejam utilizadas palavras diferentes. Dilma Rousseff fará sua defesa em Plenário na manhã de segunda-feira (29). Os senadores poderão fazer perguntas à presidente afastada, assim como os advogados de acusação e de defesa, mas ela tem o direito de responder ou não aos questionamentos.
Já sem a presença da presidente afastada, a sessão entrará na fase de argumentações e debates entre os senadores e os advogados de acusação e de defesa. Na sequência, Lewandowski dará a palavra para manifestações finais dos senadores, que poderão se inscrever para falar por até dez minutos. O presidente do STF perguntará então aos senadores se Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade e deve ser condenada. Cada parlamentar responderá ‘sim’ ou ‘não’, por meio de votação nominal e aberta, pelo painel eletrônico.
Se pelo menos 54 dos 81 senadores responderem ‘sim’, Dilma Rousseff será definitivamente afastada da presidência da República e estará impedida de exercer qualquer função pública por oito anos. Caso contrário, ela será absolvida e reassumirá o cargo.
Agência Senado Foto Roque de Sá
5 comentários
25 de Aug / 2016 às 07h15
Nunca votarei em quem apóia Golpistas, traidores Mixel e Cunha com milhões na Suíça. Respeito aos blog 247brasil e Tijolaco
25 de Aug / 2016 às 07h31
Tem muita Maria e Jose no Brasil analfabeta, abestalhada, doente mental, mentirosa, hipocrita, demagoga, desumana, irracional, corrupta. Eu sou culto porque vejo os blogue 247brasil
25 de Aug / 2016 às 07h56
É muita conversa para julgar um crime de responsabilidade fiscal. A defesa ainda foi buscar professores de direito e economista para falar sobre o sexo dos anjos. Cada sessão custa caro para o país. Foi crime, e pronto. Bota essa mulher pra fora, e PT - saudações. Tchau querida. Ainda falta Lula na cadeia.
25 de Aug / 2016 às 09h32
O Governo Dilma Rousseff não tinha mais comando, a corrupção tomou conta, um dos exemplos é a Petrobras. Também não tenho credibilidade no Governo Michel Temer, devido o histórico da maioria de seus auxiliares, cuja vida pregressa deixa a desejar. Essa é a carruagem, que a gente analisa pelas personalidades que se encontram dentro. Tomara que eu esteja errado com o meu pessimismo.
25 de Aug / 2016 às 12h29
Estou só esperando a passagem do período eleitoral, para viajar neste rumo de Ceará, pernambuco, Paraíba e postarei neste blog a situação atual destes lugares, alguns esquecidos pelos homens do poder e só lembrado por Deus. ali é que é sofrimento. Desemprego.prostituição infantil. Só o pai maior na causa.