A FILOSOFIA E O “TCHAU, QUERIDOS” NA POLÍTICA

Dr. Leitor, lindo isso? Resolvi nesse texto inovar misturando um início de filosofia cotidiana à lá libertinagem com um contexto final político. Pretendo, metidinho que sou Euzinho Gondim, fazer a cada texto, crônica, artigo, sucinta análise das candidaturas a prefeito e vice de cada grupo político da cidade dos Joãos.  João Doido e João Gilberto. Abro, tirado democraticamente em sorteio de bolinha, com a chapa majoritária da situação: Paulo Bomfim e Dulce Ribeiro. As outras, de forma imparcial, virão a galope na sequência. Beleza de Creuza, Dr. Leitor? Otonce, galopando vamo que vamo.

Todos vivemos, todos e os mais todos, à mercê do bem e do mal querer que flui escapulindo de dentro e apronchegando-se de fora numa dilemática, celeumática, introspectiva, exteriorizada vida. Nesse mundo intransigente mapeamos e mapeiam os nossos comportamentos. Nessa civilizatória afirmação das diferenças, a vida nos incorpora a arrancar gargalhadas e lágrimas paridas pelo casório do sorriso com o choro.Temos que dizer menos não a nós mesmos e buscar ter sempre mais opções que não aquela: SE EXPOR AOS RAIOS DO DESBUNDE!

Bom, leitor. E bom leitor.Que tal uma viagem a se livrar dos estigmas estacionários, virais caretices, estigmas dos bons modos, emprego ao invés de PokémonGO, padronizações rígidas, enforcamentos por leis que pouco se ajustam, sensos de incoerências e injustiças sociais? Que tal, bom leitor, nos livrarmos disso tudo? Otonce, pegue a fila do rumo da venta e venha comigo. Pois, trago comigo o PASSAR DAS CONVENÇÕES E O BANCAMENTO DAS PRÓPRIAS ESCOLHAS!

BATEU, NÃO LEVOU. Certo, Madame Penha?

Para cada turbilhão de questões complicadas uma Leila Diniz chocando os caretas com seu barrigão de oito meses numa praia.

Fugir (Durma com esse auê: De si mesmo ou para si?) ...

Ver outras pessoas, sacar outros ambientes, falar e escutar outros assuntos e deslumbrar-se descambando por novas coisas emocionais, impulsivas, racionais, artísticas e científicas. Is good or bad. Beleza, o meu sonho de matar o inglês politicamente correto. Rárárá leitor brother or sister. Rárárá.

Tempos que buscar o indefinido do espanto da reação cultural até ser subtraído e atraído pelo mundo cultural do que quaisquer outros mundos. Criarmos formas que empoderem a vulnerabilidade e questionem a pressão. Assim, garantimos o equilíbrio essencial e os desafios de conseguir o espaço no tempo real.

Se soubermos das perdas visíveis e invisíveis, do tudo a favor e nada contra e do tudo contra e nada a favor, das dinâmicas do desejo e as infinitas probabilidades e possibilidades dele, do que é que tem batermos sozinhos durante as olimpíadas sem pensar em masturbação, de sentirmos velhos sem a obseção da juventude, de sairmos de casa sem erros estéticos, de entendermos que o medo é só proteção e de que tudo não passa de CIRCO E PÃO, ESTAREMOS CHEGANDO CADA UM AO NÓS. Nó sobreviventes pelo remédio do anarquismo sério!

Acabou chorare, leitor exigente.

Dito aquilo e isso para criar um novo e primeiro brilho, cutuco a me permitir indagar o que sempre foi certo, é certo, vai dar certo.

Por que a vida é feita de momentos em fases? Vida de tempos em épocas temporárias a assim ir-se indo e vindo, ir-se vindo e indo num imenso círculo infinito repleto de pis e erres (C = 2PiR). Agradecimentos mil, trigonometria.

Voltei a abstrair-me na filosofia “ in loco”. Está aí, amigo contábil, que gostei e gosto dessa parceria entre o protetor solar e o psicodelismo mental. Para ficar somente em alguns amigos da área, Viva Niestzche, Schoppenhauer, Kafka, Leminsky, Caetano, os Pedros Raimundos Regos e Edílsons Monteiros de nossa (nossa?) Juazeiro-BA.

Mudando de formiga para cupim... Juazeiro tá filé mignon ou carne de terceira em candidaturas? Hein, hein, ãnh? Ora, leitor consciente, não se acanhe de responder o que pensa e acha. Euzinho Gondim aqui, deixa. Vale uma frase minha:  TUDO NA VIDA VEM A SER ACHADO, SE BUSCADO.  Amou? Dourou?  Mimou? Tomém.

Fomo, fomo, inté que chegamo para uma breve análise da chapa majoritária Paulo Bomfim-Dra. Dulce Ribeiro.

O prefeito Isaac Carvalho antes de definir, oficialmente, o já bem antes definido candidato seu a prefeito, fez uma lista tríplice (Tal qual escolha de Reitor de Universidade) de figurantes somente do próprio partido, o PCdoB. A bem da verdade não deixou de ser um pouco de desfeita com os partidos aliados. Atitude de rei que feriu esperanças, sonhos e a democracia. Bateu o martelo e ponto no pronto. Paulo Bomfim, eis que urge à candidato. Apoio velado de todos e tome plenárias pelos quatro cantos da cidade e interior. Daí Isaac passou à etapa seguinte que foi costurar, traçar planos de adesões fortes e entregar a vice a alguém, hipoteticamente, de peso e bom de urna. Surge, nas noites caladinhas, o antigo desafeto Dep. Roberto Carlos. Enlaços, entrelaços, acordos, conchavos, e Roberto Carlos ganha de bandeja a indicação do vice. Urge candidata a vice-prefeita, a médica Dulce Ribeiro.São muitos urges, né não Leitor?  Democracia de oportunidades e oportunistas em xeque...

Nas verdades sem mentiras, PCdoB agora de mãozinhas dadas com o PDT. Tudo a bem de si próprios, para si sozinhos, entre si mesmos, consigos. Não se teve a consideração de ouvir o povo, as bases mesmo fracas, mas, aliadas, o leitor, o gari, o catador de lixo, o artista, a prostituta, o flanelinha, o professor, o advogado, o garçom, o pescador, o servidor público, o heterohomobitrans, o feirante e os tais quais. Todos julgados à revelia eleitoral, tratados como Zés Ninguéns.

É botou e fica por isso mesmo, digníssimos? Será que será sendo, leitor estupefato e incrédulo?

Há algo estranho no ar além dos drones e passarinhos verdes. Como se pode engolir uma candidata a vice já ter sido candidata a vice na chapa de um ferrenho inimigo político, o mais indigesto deles, Joseph Bandeira? Dra. Dulce Ribeiro ajudará como e em que a já tão dura busca de votos?  Qual a sua ideologia e história na política e com a população carente? Essas perguntas invadem os simpatizantes, os aliados, os candidatos a vereadores do grupo isaaquista.

Exorbitantes errôneas podem fazer chances despencarem, estacionarem, esfumacerem, cometizarem, aos oitos ventos. A dupla Paulo Bomfim- Dulce Ribeiro pode vir a ganhar as eleições. Nasceu e toma corpo na grandiosa gestão, sobre todos os aspectos, no interior e na cidade do atual prefeito Isaac Carvalho. No entanto, diga-me leitor imparcial, será suficiente para ser vitorioso, amparar-se apenas nos ombros do aclamado trabalho de Isaac Carvalho em sete anos? Por enquanto a aposta se mantém, unicamente, nisso. A campanha até o momento tem sido morna, repetitiva, com discursos de mesmice o tempo todo. Embora seja uma candidatura que tem tudo para deslanchar, haja vista, o carisma e o respaldo de Paulo Bomfim, precisa inovar e mostrar algo de diferente e de novo no front. Caso não, poderá ouvir a triste frase dos opositores a gritarem: TCHAU, QUERIDOS!

Será que o pai dos pobres Lula sabe disso, amoremio?

O poder, senhores da Casa Grande, emana da vontade e das mãos do povo e não dos gabinetezinhos, engravatadinhos, endieradozinhos, babãozinhos, más-coraçãozinhos e de cérebrozinhos nanicos!!!

Se essas nuances humanas não forem bem entendidas e praticadas, o “TCHAU, QUERIDOS” será muito bem-vindo. E quem é doido de querer essa visita?

Indo, sem querer ir.

Otoniel Gondim - Professor, Escritor, Compositor e Cidadão político.