Em 2018, a Bahia deve sediar um dos maiores eventos internacionais na área de educação, o Virtual Educa, que reúne projetos inovadores no campo educacional e da formação profissional. Representando o Brasil, o Governo do Estado apresentou aos organizadores do projeto as condições de infraestrutura e os atrativos baianos. O governador Rui Costa se reuniu com representantes da organização, no final da tarde desta quinta-feira (28) e, ao lado dos secretários estaduais da Educação, Walter Pinheiro, do Turismo, José Alves, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Manoel Mendonça, demonstrou o interesse e a afinidade da Bahia com o tema.
O evento ocorre a cada ano em um país membro da Organização dos Estados Americanos (OEA). Para 2018, um dos temas escolhidos é o da imigração e os fluxos migratórios ao redor do mundo. Por esse motivo, a Bahia desperta ainda mais interesse dos organizadores, de acordo com o secretário geral do Virtual Educa, José María Antón, que esteve no gabinete do governador nesta quinta.
"Consideramos que [o evento] deve [ocorrer] na Bahia por muitas razões. O multiculturalismo que norteia a globalização, com diversidades de matrizes e valores, está no Brasil, de uma maneira geral, e na Bahia mais especificamente. A ideia é produzir aqui um encontro mundial para trocar experiências sobre o que está sendo feito na África, na Europa, nos Estados Unidos, ao redor do mundo", disse o secretário geral. José María Antón afirmou ainda que "eu, pessoalmente, me sinto inclinado a trazer o evento para a Bahia porque vivi durante 18 anos na África e aqui temos muitas dessas influências. Acredito na Bahia como um lugar muito importante para definir os rumos da política e da prática educacional no século XXI".
O secretário Walter Pinheiro disse estar confiante na capacidade do estado em sediar um evento de tamanha importância. "Muitas das iniciativas que integram tecnologia e educação já são utilizadas na Bahia com sucesso. Temos muitas dessas referências e já nos apresentamos como um polo importante nesse sentido". Para ele, essa pode ser a primeira vez que o continente africano participe do Virtual Educa. "Então nada mais justo que o nosso estado, tão rico em referências e heranças da África, receba este encontro. As nossas experiências nas áreas de tecnologia e educação, aliadas à nossa riqueza cultural, fazem da Bahia um local perfeito para esse evento".
ASCOM
1 comentário
29 de Jul / 2016 às 21h17
Não tenho entendido muito a proposta de inclusão, através da Educação, neste país. Recentemente, tive a oportunidade de ler uma monografia produzida por um aluno de um curso realizado a distância, em que os erros ortográficos, as inconformidades gramaticais etc. eram gritantes. E passei a me perguntar: "Estão tirando você de onde para levá-lo aonde?". Paralelo a isso, hoje tive o "prazer" de conhecer as instalações de uma faculdade na capital baiana, já em ritmo de Universidade, que me assustei. Pois, ali se apossaram de um prédio antigo, na área do Comércio, e o "revitalizaram", colocando um nome ilustre da sua fachada, quando no seu interior a história é bem diferente: um ambiente inóspito para quem busca a melhor parte da área humana, que é educar. Educar, meus caros, não pode ser pela metade. Não cabe remendo. Não cabe engodo. Ou é ou não é. Cheguei a conclusão que o MEC está aquém no seu papel. Então, não há Virtual Educa que melhore o nível de uma coisa que já está, há muito, em decadência. Só custo. Que pena!