Hoje é o dia do aniversário de nossa querida cidade Juazeiro/BA – mãe de meus antepassados que habitaram esse lugar há mais de 100 anos, ao lado do Santuário de Nossa Senhora das Grotas até a beira do nosso Rio São Francisco, tendo como vizinhos a família Prado Pereira de Oliveira, de nosso gênio da Bossa Nova, João Gilberto.
O meu orgulho de fazer parte dessa sucessão da família Almeida é indizível, em especial de meu saudoso pai Euvaldo Almeida, o nosso “Vadinho” (1928-2010) que nasceu neste exato lugar, e como tal, contava e recontava os fatos ocorridos nesta terra adorada, por ter vivido momentos decisivos de sua história social e política.
Estou feliz por enxergar novos horizontes, mesmo por cima de um muro de hipocrisias que insiste em nos rodear. “Eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera. Com habilidade pra dizer mais sim do que não.”
PARABÉNS minha amada, pelos seus 138 anos de emancipação política.
Suely Almeida
Servidora Pública do TJPE
Historiadora - Pós Graduada em Direito Penal e Processo Penal.
3 comentários
16 de Jul / 2016 às 10h00
Engraçado. O texto é sobre Juazeiro porém a foto é de Petrolina.
16 de Jul / 2016 às 17h02
Quanta saudade dessa terra querida, onde vivi toda minha infância e parte da minha juventude. Algumas vezes penso que já se passaram muitos anos, outras, parece que foi ontem. Tamanha é a força da minha ligação com essa "terra mãe", no dizer da Dra. Suely Almeida. Todavia, nossa terra é ainda muito jovem, com apenas 138 anos, e muitas histórias pra contar. Parabéns a todos os meus conterrâneos! E um abraço cheio de saudade.
17 de Jul / 2016 às 18h27
Por - Jomar Benvindo dos Santos Gestor Negócios em Turismo Assessor Técnico - SINTAPI cut / Juazeiro-Ba Prezados Senhores, gostaria desta contribuição reflexiva, quanto ao nosso sentimento de pertencimento da nossa cidade. Não a vejo como verdade absoluta, apenas um desabafo de uma visão, que aprendi através do meu pai - João Benvindo; engº Agronomo, professor, esportista, liderança sindical, mas principalmente Juazeirense de coração. Abraço, Jomar QUE AMOR É ESTE Passados 138 anos de emancipação do município, muito se vê em nós munícipes parafrasear o amor a nossa cidade: "na música, poesia, nas redes sociais, rádios, televisão..." Mas que amor é este? Se não percebemos o valor da simbologia da árvore que deu origem ao nome da cidade que tombando durante enchente, continua com as feridas expostas (como dizia meu pai Sr. João Benvindo dos Santos) pedindo socorro, pois está morrendo e nada estamos fazendo para proteger e valorizar a árvore como referência para gerações futuras, reconhecida por moradores mais antigos e literatura. Que amor é este que despreza o rio São Francisco, quando jogamos dejetos (esgotos) em nossa maior riqueza que amor é este? quando desprezamos e desconhecemos nossa história de origem, desvalorizamos nossa cultura (manifestações populares), quando desconhecemos a diversidade da caatinga, quando depredamos nosso patrimônio edificado que poderia ser registro de nossa história, visto que não dispomos de arquivo público. Amor estranho amor! que não reconhece o valor histórico da primeira unidade universitária da cidade e região (Faculdade de Agronomia) que introduz na agricultura irrigada técnicas e metodologia das ciências agrárias e assim referenciar esta região como pólo da agricultura irrigada, que amor é este, quando precisamos cercar patrimônio edificado de grades para proteger de vandalismos, que amor é este que desconhece o valor histórico, cultural e turístico do vaporzinho (primeiro vapor a navegar no velho Chico) e responsável pelo desenvolvimento da região. Talvez por nossa juventude com apenas 138 anos, quando não evoluímos ou amadurecemos para o reconhecimento de nossa história de surgimento da cidade que nasce do movimento dos aqui existentes (índios) dizimados como em todo país, dos vaqueiros (negros alforriados ou fugitivos) que ao trazerem o gado para capital descansavam a sombra de uma árvore centenária. De uma cidade que já foi reconhecida como cidade da lordeza, onde visitantes queriam conhecer esta cidade de gente bonita e lorde! De uma cidade denominada capital da irrigação, depois envolto num período nebuloso, fruto de gestões irresponsáveis para com o futuro desta cidade não pensando Juazeiro para o futuro, descompromissados com políticas públicas e desenvolvimento permitiram a destruição de parte importante do patrimônio edificado, outro exemplo muito elucidativo é o fato de termos nossa cidade saneada em aproximadamente 95%, somente nos seus 138 anos. Reconheço-me também, como munícipe que precisa mudar a atitude poética de amor a Juazeiro em atitude cidadã em cuidar melhor desta cidade - quem ama cuida. Temos o que comemorar principalmente quando recuperamos nossa auto estima representada em políticas desenvolvimentistas e inclusão social, mas muito a realizar demandas reprimidas de décadas de atraso e sofrimento. Juazeiro do futuro amada em verso mas também de atitude cidadã, tento os de origem, quanto adotados.