A presidenta Dilma Rousseff anunciou, na tarde deste domingo (1º), quando é comemorado o Dia do Trabalhador, um pacote de reajuste de programa sociais e direitos trabalhistas. Entre as principais novidades, estão o reajuste no valor do Bolsa Família e a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda. “Eles gostam de falar que o governo acabou, fazem isso numa tentativa de nos paralisar. […] Mas, enquanto isso, nós estamos estamos autorizando um reajuste no Bolsa Família, que vai resultar em um aumento médio de 9% para as famílias”, explicou a presidenta.
O anúncio foi feito durante ato da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, onde Dilma discursou para milhares de pessoas. A presidenta lembrou que o índice de reajuste não foi inventado em cima da hora e faz parte da proposta de orçamento para 2016, enviado ao Congresso em agosto, e aprovado em seguida. “Esta proposta foi aprovada pelo Congresso e diante do quadro atual tomamos medidas que garantem o aumento na receita deste ano e dos próximos para viabilizar este aumento. Tudo isso sem comprometer o quadro fiscal”, garantiu.
Em seguida, Dilma divulgou a medida que altera a tabela do Imposto de Renda. “Estamos propondo uma correção no Imposto de Renda, uma correção de 5%”, disse. Entre as outras anunciadas estão a contratação de “um mínimo” de 25 mil moradias do Minha Casa Minha Vida Entidades, e o aumento do tempo de licença-paternidade para os funcionários públicos. Com isso, os homens terão 20 dias, em vez de cinco, para ficar com os filhos recém-nascidos.
“Estamos propondo a ampliação da licença-paternidade para os funcionários públicos, em vez de cinco, [vão] gozar de 20 dias. Estamos incentivando os homens funcionários públicos desse País a ajudar as mulheres”, explicou. A presidenta também ainda falou que o governo federal vai lançar, nos próximos dias, o Plano Safra da Agriculta Familiar. E lembrou o anúncio, feito no Palácio do Planalto, de prorrogação da presença de profissionais estrangeiros do Mais Médicos no País.
Blog do Planalto Foto: Roberto Parizotti/ CUT
4 comentários
01 de May / 2016 às 20h28
Enquanto isso o governo do PT na Bahia paga o teto salarial dos funcionários públicos no valor de 788.00!!! Ou seja abaixo do mínimo,e sem perspectivas de reajustes
01 de May / 2016 às 20h39
De tão podre, vai deixar dívidas para os próximos governos. Quanto ao mais médicos, espero que não mandem mais dinheiro pra Cuba.
01 de May / 2016 às 20h46
Todo mundo sabe que isso aí é para laskar o próximo governo
02 de May / 2016 às 06h14
Nem Lula comparece ao enterro da última quimera de Dilma...A ainda presidente volta a subir no palanque golpista da CUT e acusa de Temer de pretender fazer o que ela já fez: cortar programas sociais Por: Reinaldo Azevedo 02/05/2016 às 5:23 Nem Lula compareceu ao enterro da última quimera de Dilma Rousseff, neste domingo, no Vale do Anhangabaú, onde a CUT comandou a patuscada que se queria antigolpista. Consta que o chefão está rouco. Tomara que fique bem para assistir, gozando de plena saúde, à derrocada do PT. Uma das maiores mistificações políticas da história do país — ousaria dizer que é a maior — se desmoraliza de forma espetacular. Esse casamento exótico entre o arranca-rabo de classes, o populismo rasteiro e a cleptocracia conduziu o país à maior crise de sua história. Dilma estava lá, como se sabe, com o seu uniforme vermelho. O azul é para as entrevistas à imprensa nacional e estrangeira. E anunciou o aumento médio de 9% para o Bolsa Família e a correção de 5% da tabela de Imposto de Renda. O que isso significa? Aumento de dívida pública num país quebrado. Bom para quem cobra do governo juros de 14,25% ao ano. Ou por outra: Dilma mantém pobres os pobres e enriquece os banqueiros. Obra de gênio. E, diz ela, inimigos dos desvalidos seriam seus adversários. Como de hábito, demonizou Eduardo Cunha, voltou a falar em golpe e disse que Michel Temer, seu sucessor — cujo nome não foi pronunciado — pretende acabar com o Bolsa Família. Mandou ver: “Eles fazem isso numa tentativa de nos paralisar. Enquanto fazem isso, o governo está fazendo a sua parte”. Trata-se de uma farsa de vários modos. Levantamento feito pelo DEM, com base em dados oficiais, que não tem como ser contestado pelo governo, divulgado em reportagem de O Globo neste domingo, evidencia que Dilma, ela mesma, teve de passar o facão nos programas sociais no Orçamento de 2016. Ou por outra: como a sua política econômica quebrou o país, mergulhando-o na recessão, o que fez despencar a arrecadação, os pobres vão pagar o pato.