De olho nos votos do impeachment, a presidente Dilma Rousseff aceitou trocar o ministro do Esporte na quarta-feira passada para evitar o rompimento definitivo com o PRB. Vinte quatro horas depois, o contrato de publicidade da pasta – no valor de R$ 44 milhões – foi prorrogado sem licitação, medida que beneficiou um empresário ligado ao partido. Entre as duas empresas contempladas está a Fields Comunicação, cujo proprietário, o publicitário Sidney Campos, já foi filiado ao PRB e mantém amizade com lideranças do PC do B, como o atual deputado federal Orlando Silva (SP), que foi ministro do Esporte entre 2006 e 2011, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Campos foi uma espécie de entusiasta do ingresso do PRB no Ministério do Esporte, em janeiro de 2015. Como suas empresas prestam serviço na pasta desde 2008, ele não teve dificuldades para ajudar a promover “uma parceria sem traumas” entre os comunistas e os evangélicos do PRB – partido fundado por integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus após o mensalão. O próprio Campos é evangélico e já trabalhou para a filiada em Brasília da TV Record, cujo dono é o bispo Edir Macedo, fundador e principal líder da Universal. Na semana passada, Dilma chegou a pedir a Macedo que intercedesse no PRB para convencer a bancada a votar contra o impeachment. Os dois falaram por telefone. Na conversa, o bispo disse que o interlocutor da sigla era Marcos Pereira, o presidente nacional do PRB. Uma má notícia para Dilma. Isso porque, no último dia 16, fora Pereira o principal responsável por articular o rompimento do partido com o governo. Para voltar atrás, ele cobrou de Dilma a demissão de George Hilton, deputado eleito pelo PRB que chegara ao comando do Esporte em janeiro de 2015. Ao longo do ano passado, Pereira e Hilton se desentenderam, e o dirigente partidário começou a jogar a bancada contra o ministro. Hilton tentou se segurar no cargo migrando para o PROS.
Estadão
5 comentários
03 de Apr / 2016 às 18h28
Esse governo de corruPTos sempre foi um balcão de negócios.
03 de Apr / 2016 às 20h01
Li que a FIEsP, empresário Paulista ta com 500 milhões para gastar para derrubar a presidente. Cade a polícia, cade o juiz para investigar isto. Vou votar em LULA 2018. E não ligo mais na TV Glopista
04 de Apr / 2016 às 07h02
Parece que eu, Maria do Socorro, to trabalhando remuneração para o Cunha. Mas o povao gosta mesmo e do Lula 2018. E parece que a Globo não manda mais. Agora quem manda e o Blog Geraldo Jose para a felicidade do povao
04 de Apr / 2016 às 13h31
Lula não chega a 2018. Até lá vai ver o sol nascer quadrado. E os corruPTos, comunistas bolivarianos, estarão fora do poder, para o bem do Brasil.
05 de Apr / 2016 às 10h54
pra eessa quadrilha não existe lava jato força moro