O governo federal lançou nesta terça-feira (22/3), Dia Mundial da Água, mais uma ferramenta para auxiliar a tomada de decisões para o enfrentamento da seca. Como parte de uma nova abordagem, o Monitor de Secas do Nordeste do Brasil atuará no acompanhamento regular e periódico do fenômeno na região, viabilizando a aplicação de políticas públicas para atender a população em períodos de escassez. Os resultados consolidados serão divulgados mensalmente no site monitordesecas.ana.gov.br.
Sob coordenação institucional do Ministério da Integração Nacional (MI) e coordenação técnica da Agência Nacional de Águas (ANA), o Monitor de Secas foi desenvolvido por um grupo de especialistas e instituições federais e estaduais a partir de um compromisso aprovado em 2013. A ferramenta foi lançada após meses de desenvolvimento e um ano de testes. O assessor especial do MI, Irani Braga Ramos, explica que o Monitor de Secas apoiará o trabalho do governo federal no alerta precoce da condição de seca e servirá como subsídio para a tomada de decisões nas escala federal, estadual e municipal.
"O trabalho é apenas a primeira etapa de melhorias e gerenciamento das secas no Brasil e tem potencial para levar a questão, seus impactos sociais e as ações de preparação e resposta a um novo patamar. Representa um passo no sentido da migração do gerenciamento de crises (abordagem reativa) para a gestão de riscos (abordagem próativa), com redução de custos e prejuízos globais", disse.
A base de dados do Monitor classifica a severidade da seca de acordo com níveis de intensidade. Os mapas do Monitor de Secas são produzidos mensalmente, de forma colaborativa. Destacam-se as participações da Agência Nacional de Águas (ANA), do Ministério da Integração Nacional (MI) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). A iniciativa conta com apoio técnico e financeiro do Banco Mundial do Fundo Espanhol para a América Latina e Caribe (SFLAC) e do Water Partnership Program (WPP).
Fonte: MI
1 comentário
23 de Mar / 2016 às 18h21
Interessante observarmos nessa ferramenta a classificaçao da nossa regiao. S1 seca grave e S2 seca extrema. Isso evidencia a necessidade de medidas ainda mais efetivas de conscientizaçao para o uso racional da água e açoes mais eficientes em sentido de difundir tecnologias alternativas para o convivio com esse fenomeno.