Aleluia! Aleluia! Valei-me Senhora Santana! Dádiva do Céu! No Brasil dólares e reais se despencam das nuvens! Amém! Odara!
A terra de Cabral é cheia de magia, truques, invenções etc. Acarajé, iguaria gastronômica da culinária afro-brasileira tem as honrarias de recursos financeiros em espécie. Mas, o azeite - de – dendê misturado com feijão fradinho e pimenta malagueta empanturraram a pança de João Santana e de sua mulher Mônica Moura, que também tiveram a guela entupida de tanto “acarajé dindin” (dinheiro) levado do capeta; não foi o bolinho sagrado feito na seita por uma Doré (mãe de santo), que sabe do ritual despachando a rua ao arriar o tabuleiro para uma boa venda.
Neste solo tupiniquim existem os sortudos protegidos de fantasma, extra-terrestre, que ensopam as contas bancárias de muita gente como num passe de mágica. Minha conta petista está gorda: milagre..! milagre..! Sou iluminado..! Proclamava o casal do “acarajé verde!” dólares!
Os baianos João Santana – Pastinha como é conhecido - e Mônica Moura, com “carreta” de milhões de dólares na conta depositados pelo além, por alguma alma milionária, ou mesmo por um etê milagreiro, este, lavado por jato d’água, caridoso, os dois “inocentes” julgaram estar no Paraíso, lugar de felicidade, arvorando-se, respectivamente, Adão e Eva, no Antigo Testamento.
João e Mônica esqueceram que cometeram o pecado da gula, engolindo o “acarajé” da maldição, carregado da urucubaca petista, partido este que odeia polícia de modo geral e insiste na extinção da Polícia Militar, está no corredor da afiada guilhotina do lava jato (para cufar) morrer sem exéquias, cerimônias fúnebres, e, sem condolências.
Os dois confiaram na incúria e no desleixo governamental, anarquia, falta de segurança, jeitinho brasileiro, intranquilidade pública, onde traficantes ditam códigos e leis, fecham comércio, e, que os passarinhos têm mais proteção (IBAMA) que a pessoa humana.
O Brasil precisa de um homem de fibra e de coragem, que tenha aquilo “roxo” para acabar com tanta anarquia e que garanta uma tranquilidade à família brasileira, tirando da sociedade esses sanguinários que matam as pessoas humanas por esporte, brincadeira, montados na impunidade, não temendo polícia nem o caráter intimidativo da pena.
A República pede socorro, cujo comando coroado de desgraça, tendo personagens dirigentes registrados nas páginas policiais, sem força para dirigir as instituições democráticas que estão desacreditadas. Nós a família brasileira vivemos em suspense sem rumo e sem vela assistindo aos marginais, delinquentes, metralhar viaturas policiais, quartéis e delegacias de polícia. Até quando viveremos nestas nuvens turvas? Chega! O Brasil é dos brasileiros e não de uma facção política que se julga acima da Constituição Federal e diz possuir um exército indiferente ao legítimo, heroico, de Caxias. Vigília nos aeroportos. Muita ousadia!
Os dois “inocentes” desembarcaram sorridentes, fagueiros, coroados de sensação de alegria e bem-estar. Mostraram, todavia, que são oricôs, nada sabendo, então, do mundo do Ifá (deus da adivinhação) pois chegaram de corpo aberto, não procurando um babalorixá de renome que fechasse o corpo, preparando assim um ebó com complemento de banho-de-abô, abrindo logo os caminhos. As zombarias em excesso os levaram cair na arapuca (xilindró).
João Santana e Mônica mexeram nos “calos” de Iansã (Oyá) sem saber que ela é mulher de Xangô, este, deus da justiça e dos trovões, filho de Iemanjá, rainha das águas salgadas e mãe dos orixás.
Zombetearam da comida sagrada de Oyá (acarajé) desconhecendo que Iansã tem temperamento forte, autoritário e não admite brincadeira. É valente, vingativa, sendo o único orixá capaz de enfrentar eguns (espíritos dos mortos).
Peçam, portanto, Malembe (misericórdia), de dia e de noite na esperança de uma comutação da pisa que vão levar. Iansã é um orixá que costuma esmigalhar a quem é desairoso para com suas coisas sagradas, que merecem, portanto, respeito.
A dupla, com certeza, se despertou do distúrbio do sono – agora rezando Ave Maria de mão para trás – vendo a máquina dos perguntados de costas e o “Mourão” de frente!
Geraldo Dias de Andrade é Cel. PMRR – Escritor – Bel. em Direito – Membro da ABISeccional Norte – Cronista – Membro da Academia Juazeirense de Letras.
1 comentário
05 de Mar / 2016 às 09h23
Eparrê meu pai! Prisão para todos. Axé!