PREFEITURA DE CAMPO ALEGRE DE LOURDES RETIRA INDEVIDAMENTE, SALÁRIOS, BENEFÍCIOS E CARGA HORÁRIA DE PROFESSORES, AFIRMA APLB

O Blog Geraldo José recebeu na tarde desta terça-feira (01) um comunicado da Coordenação do o Núcleo APLB-Sindicato da cidade de Campo Alegre de Lourdes informando que os professores não receberam gradualmente os salários do mês de fevereiro. O Sindicato declarou repúdio a decisão da gestão municipal e informou ainda que atitude tomada pela administração pública de Campo Alegre de Lourdes é absolutamente ilegal e fere os direitos dos professores na Lei 11.738/2008 (Lei do Piso), na Lei 11. 494/2007 (Lei do Fundeb) e na lei municipal nº 275 (Lei do Plano de Carreira dos Professores). Confira a seguir!

O Núcleo APLB- Sindicato de Campo Alegre de Lourdes repudia e delata a mais recente arbitrariedade cometida pela Prefeitura da cidade. A maioria dos Professores, que tanto faz pela educação do Município, se deparou com uma situação mais que absurda: Ao receberem seus proventos referentes ao mês de fevereiro de 2016, perceberam que a “Gestão de mãos dadas com o povo”, suprimiu por mais da metade os seus vencimentos, causando assim um impacto financeiro negativo e avassalador em suas vidas, pois com essa atitude, os prejudicados estão sem recursos para custear suas despesas mais elementares. Outro fato que pesa é que a Prefeitura, em momento algum, comunicou seus servidores sobre o ato ocorrido, nem antes e nem depois de cometê-lo.

Outro ponto que deve ser frisado é que os servidores prejudicados já recebem seus vencimentos há mais de 05(cinco) anos em cima da carga horária de 40 horas semanais, provando que a garantia de receber deve ser estabelecida.

Essa atitude tomada pela administração pública de Campo Alegre de Lourdes é absolutamente ilegal e fere os direitos dos professores na Lei 11.738/2008 (Lei do Piso), na Lei 11. 494/2007 (Lei do Fundeb) e na lei municipal nº 275 (Lei do Plano de Carreira dos Professores). 

O sindicato da Categoria recebeu nesta terça-feira, dia 1º de março, as denúncias de muitos professores, que as levaram pessoalmente na sede do Núcleo. Os documentos e provas foram juntados e entregues ao advogado da categoria para entrar com Mandado de Segurança. Além disso, a categoria decidiu que não começará os trabalhos letivos até que os valores sejam devolvidos.