ARTIGO - A VISÃO POLÍTICA DE CRIAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO FOI ALICIADA E INJUSTA!

Quando se institucionalizou a formação, organização e manutenção do Estado chamado Brasil, o direcionaram, o seu funcionamento dos seus aparatos para privilegiar aos donos da estrutura patrimonial, financeira, econômica, assim como, a expansão desse poderio entre pessoas da mesma classe social!... Às instituições republicanas ligadas aos poderes, com destaque para o Executivo e o Judiciário, têm sido vítimas dessa equivocada lógica: os exemplos do uso do Estado em favor dos que podem mais foram ficando espalhados (...), a criação de estruturas de propriedades particulares ligadas a Educação e a Saúde, como exemplo, selecionou pessoas a serem atendidas por terem melhor condição financeira – ainda têm as leis criadas para garantir a entrada de dinheiro público – mesmo que a busca de lucro financeiro não combina com Saúde e Educação pública de qualidade; Decisões encaminhadas na Justiça, ou deixadas de ser encaminhadas, mostra que seres humanos concursados agiram e/ou omitiram a determinadas situações, como se a importantíssima instituição pudesse ser como “nariz de cera, que se coloca para o lado que se quer”; Há décadas que se vê, ler e ouve falar de uso do Ministério das Comunicações para “favorecer” a famílias com emissoras de Rádio, TV, e, outros meios de comunicação – o Estado da Bahia é exemplo cristalino desse engodo. A crítica ao equivoco na criação do Estado, vale a nível federal, estadual e municipal!

Essa lógica insana de criação do nosso amado Estado, obedeceu a um receituário internacional da ideologia capitalista selvagem, liderado pelos Estados Unidos das Américas – que tem significado resumido e claro nos bons dicionários da Língua Portuguesa!... Porque e como o seu conjunto de ideias, a sua posição política científica é de direita, o que é ser de direita e esquerda, onde e como se definiu o que ser de direita e de esquerda, e, como a genética define isso, basta pedir informação ao Google, ou, perguntar a um “bom” professor de história.

O Sistema Político do nosso País, com economia e cultura capitalista, vem dando sinais de falência: a relação candidato com o eleitorado; a busca de maiorias no Poder Legislativo pelos governos dos entes federados; a divisão dos espaços nos Poderes Executivos – têm apontado casos ilegais e amorais que fazem muitas e graves denuncias, onde parcela significativa dos/as cidadãos comuns não ficam de fora, lamentavelmente.

O engenheiro carioca Antonio Ribeiro, pode ainda ser da Vale do Rio Doce e sindicalista autêntico, então diretor do SINDIMINA/RJ, proferia, extraordinária, palestra sobre a Criação do Estado e a injustiça de coloca-lo para privilegiar a uma minoria – eu assistir duas delas em Seminário Nacional em senhor do Bonfim/BA e Criciúma/SC.

Tenho observado, de Sento-Sé a Brasília, o comportamento de certas pessoas que representam órgãos federais, estaduais e municipais, como atropelam as leis, deixam de fazer cumprir leis, omite a determinadas realidades – jornalistas sérios, professores de direito, juristas, cientistas políticos respeitáveis, vêm batendo nesses absurdos, e, me fazendo não esquecer nunca do nobre palestrante Antonio Ribeiro.

Os fatos recentes e atuais, tratados pela imprensa Nacional, com possíveis exceções, mostram claro viés político/partidário/ideológico, e, absoluto aspecto de má intenção, ou, descompromisso com a verdade verdadeira, e, numa atenuação contundente com a lógica alienada da criação do Estado, sem olhar para todos.

Laurenço Aguiar – Cidadão Comum e Militante Social.