Na manhã desta sexta-feira (11) a Rede GN divulgou matéria informando que os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios acataram as conclusões contidas no relatório de auditoria realizada no município de Juazeiro e que indicou o cometimento de irregularidades em procedimentos licitatórios e na contratação de serviço de transporte escolar durante o exercício de 2018.
O conselheiro Paulo Rangel, relator do processo, determinou a formulação de representação ao Ministério Público Estadual, para que seja apurada a prática de ato de improbidade administrativa.
Por ter atuado como ordenadora de despesa em dois dos três contratos analisados, a relatoria determinou à então secretária municipal de Educação e Juventude, Lucinete Alves Silva, o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$1.250.273,13, com recursos pessoais, pela realização de pagamento sem amparo contratual. Ela também foi multada em R$4 mil.
Já o então secretário de Educação e Esporte, Cleriston José da Silva Andrade, ordenador de despesas no Pregão nº 111/2014, foi multado em R$1 mil (VEJA AQUI).
Ao tomar conhecimento Lucinete Alves encaminhou nota contestando as informações do TCM. Confira:
Bom dia, meu querido Geraldo José,
Essa história tá meio mal contada, não pelo blog, que só reproduziu, mas tenho provas sobrando da execução impecável que fiz na gestão da Educação.
Se você procurar escândalos na imprensa durante minha gestão, sobre falta de transporte escolar na rede, greve por falta de transporte ou pagamento, não encontra.
Sobre o período citado, fevereiro e março de 2018, tenho mais de dois mil documentos que comprovam que o transporte rodou e com regularidade, aliás, como aconteceu durante toda a minha gestão.
Foi muito trabalho, dedicação, responsabilidade com cada aspecto da gestão, não só da minha parte, mas de toda a equipe da secretaria e dos gestores escolares.
Recebo essa decisão com indignação e revolta e peço a Deus que me permita continuar acreditando nas pessoas de bem e na justiça, porque tá um pouco difícil.
A história não acaba aí e estou tranquila de que cada documento que tenho não deixará dúvida da minha condução dentro da legalidade.
Se você entrevistar alunos do período, pais de alunos, gestores escolares, coordenadores pedagógicos, professores da rede municipal e da rede estadual, câmara de vereadores, funcionários efetivos da secretaria de educação , todos dirão a mesma coisa: o transporte rodou com absoluta regularidade e todos os alunos tiveram acesso ao serviço. Essa é a verdadeira história!
Lucinete Alves Silva
Da redação redeGN
3 comentários
11 de Apr / 2025 às 13h14
A resposta de Lucinete Alves é emocional e pouco técnica, focando na execução do serviço e não na legalidade dos atos administrativos. Ela ignora o cerne da acusação — a ausência de contrato — e recorre a testemunhos populares como se fossem prova jurídica. Sua defesa carece de fundamentação concreta e soa mais como desabafo do que como resposta qualificada à decisão do TCM.
11 de Apr / 2025 às 13h25
Só observando, errado tá Andrei em dá cargo a uma pessoa que está com problema com a PF. Queria entender se esse povo é tão competente por quê não assumem cargo na cidade de origem. Essa é a hora de Andrei dá uma arrumada e fazer uma limpeza nesses cargos. Na educação nem se fala,gente chata que se acha dona da Seduc. Juazeiro tem pessoas competentes e só procurar.
11 de Apr / 2025 às 13h51
Fui candidato a Prefeito em 1.996, após 28 anos, mesmo tendo votado com Andrei e pedido votos, estou começando a desacreditar. A rua onde fixei residência no Bairro Pedro Raimundo, está a mais de uma semana com cano de água potável vazando, já comuniquei a Romário Varjão porque também votei com ele, mas nada foi resolvido.