O acidente com um avião de pequeno porte que caiu por volta das 7h20 desta sexta-feira (7) em uma das mais movimentadas avenidas da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, matou duas pessoas que estavam no avião e feriu pelo menos 7 pessoas que estavam em solo.
As informações apontam que o piloto tentou fazer um pouso de emergência na Avenida, muito movimentada, o que não permitiu o êxito.
Dois corpos foram encontrados carbonizados nos destroços do avião e entre os feridos que estavam na avenida estão um motociclista que passava na via e foi atingido por destroços e uma senhora que estava no ônibus.
Testemunhas apontam que o avião foi perdendo altitude, atingiu palmeiras que margeiam a avenida, bateu numa placa, começou a despejar querosene e bateu no fundo do ônibus: “Na hora que bateu no chão, ele explodiu e corremos", descreveu uma testemunha.
O personal trainer Adriano Rolim disse que chegou a ver a aeronave perdendo altitude. "O piloto tentou pousar na Marques de São Vicente, foram muitos carros desviando, felizmente. Mas o avião bateu na traseira do ônibus e acabou explodindo. O impacto foi muito grande, muito assustador", afirmou.
O modelo do avião é um King Air F90, que tem capacidade para oito pessoas, mas apenas duas pessoas estavam na aeronave.
Um dos passageiros e dono do avião é o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) da capital gaúcha, palestrante motivacional e viajava para várias cidades do Brasil dando palestras sobre mudanças de comportamento.
O piloto da aeronava, que morreu no acidente era Gustavo Carneiro Medeiros, considerado um piloto experiente, com formação em Administração e Ciências Aeronáuticas pela PUC-RS. Ele acumulava 3.819 horas de voo como copiloto do modelo Embraer 190, utilizado em voos domésticos, e 1.912 horas como comandante de ATR, aviões de transporte regional.
A aeronave que caiu nesta sexta foi fabricada no ano de 1981 e foi comprada pela empresa de Carpena em 11 de dezembro de 2024, segundo informações apuradas pela TV Globo.
Da redação redeGN/ Com informações do G1 - Foto: Reprodução/Redes sociais
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