Capitania Fluvial diz que cabe ao DNIT a administração dos programas de operação, manutenção e reposição da sinalização em hidrovias

Conforme reportagem da REDEGN publicada, no último domingo (19), que está praticamente abandonada há anos e completamente irregular, a sinalização marítima no Rio São Francisco, em trechos navegáveis, a exemplo do trecho entre Sobradinho e Juazeiro/Petrolina. Isto tem colocado em risco quem navega por essas bandas, já que as boias sinalizadoras ou não existem mais ou se deslocaram de local em virtude das cheias ocasionais no leito do rio.

No trecho entre Juazeiro/Petrolina ao Rodeadouro, como exemplo, muitas boias desceram o rio, deixando as marcações de pedras, que colocam em risco a vida dos navegadores, sem nenhum tipo de sinalização. Em outros pontos as citadas boias fazem sinalização desnecessárias, uma vez que desceram de seus pontos específicos, ancorando em locais onde não há nenhuma necessidade da presença do sinalizador. "Navegar se tornou um exercício de adivinhação", diz um condutor.

NOTA CAPITANIA FLUVIAL JUAZEIRO/MARINHA BRASIL: Sobre matéria intitulada “Juazeiro/Petrolina: Sem sinalização, navegação no Rio São
Francisco tem se tornado perigosa. DNIT diz que plano de sinalização está em curso”, veiculada no site Rede GN
, em 19 de janeiro de 2025, a Marinha do Brasil (MB), por meio da Capitania Fluvial de Juazeiro (CFJ), esclarece que desde outubro de 2023 vem realizando tratativas e orientando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no que tange ao restabelecimento da sinalização hidroviária no Rio São Francisco, priorizando, emergencialmente, o trecho entre as cidades de Juazeiro-BA/Petrolina-PE até a Barragem de Sobradinho. Nota em PDF

É importante destacar que a CFJ já prestou apoio ao DNIT no mapeamento e levantamento das boias que necessitam serem repostas no trajeto supracitado, visando
garantir a segurança e a navegabilidade na região, crucial para o transporte fluvial e o desenvolvimento local, bem como vem se colocando à disposição para trabalhar
conjuntamente, dentro de sua competência legal, para sanar essa deficiência.

Por fim, reitera-se que, conforme o art. 82 da Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, cabe ao DNIT a administração e coordenação dos programas de operação, manutenção e reposição da sinalização em hidrovias e outros dispositivos de transposição hidroviária, como é o caso
da Hidrovia do rio São Francisco (HN-500).
Capitania Fluvial de Juazeiro 

Redação RedeGN