O Presidente dos EUA, Joe Biden, desembarcou na capital do Amazonas por volta das 13h30 (horário de Brasília) deste domingo, para uma visita histórica, acompanhado da filha Ashley, da neta Natalie e da porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, que também integra a comitiva.
Duas aeronaves do governo americano pousaram no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na capital amazonense no início da tarde. Aviões de carga norte-americanos já haviam desembarcado em Manaus, com recursos logísticos para apoiar a visita do atual presidente dos EUA.
Por volta das 14h, o democrata embarcou em um helicóptero modelo VH-60N White Hawk para fazer o sobrevoo de helicóptero pela região. Outros seis helicópteros da Força Aérea Americana decolaram para realizar a escolta do presidente durante o passeio.
Biden sobrevoou o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, a Reserva Florestal Adolpho Ducke e o Museu da Amazônia (Musa).
Biden fez uma trilha em um trecho de vegetação nativa dentro do museu e se encontrou com lideranças indígenas, que o aguardavam ao pé de uma Sumaúma - maior espécie de árvore encontrada na Amazônia podendo chegar a 50 metros de altura e viver cerca de 120 anos.
Após a visita, o presidente fará breves comentários à imprensa e assinará uma proclamação designando o dia 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação, conforme informações divulgadas pelo governo americano.
Biden foi recebido pela embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Elizabeth Bagley, pelo governador do Amazonas, Wilson Lima e pelo prefeito de Manaus, David Almeida.
Ainda neste domingo (17), antes de desembarcar em solo amazonense, Joe Biden anunciou uma série de iniciativas para o enfrentamento da crise climática e entre as medidas anunciadas, está um aporte de mais US$ 50 milhões (cerca de R$ 290 milhões) ao Fundo Amazônia. A liberação do dinheiro, porém, depende do aval do Congresso americano, que terá maioria do Partido Republicano na Câmara e no Senado a partir do próximo ano.
Com informações do G1
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