Eleição nos EUA: Termina hoje processo de votação americana e o mundo vive a expectativa de resultado

As eleições americanas dominam a atenção do mundo, nesta terça-feira (5), quando deve ser encerrada a coleta de votos nas urnas. A votação, de fato, já vem acontecendo em vários estados americanos, onde a votação pode ser feita antecipadamente.

Pesquisas apontam empate técnico entre os candidatos, o que tem levado a um clima muito grande de expectativa, já que, não só nos EUA, mas em todo o mundo, o resultado impacta na economia e em outros aspectos. 

As seções eleitorais no estado de Vermont começaram a abrir para votação às 7h, no horário de Brasília (5h no horário local). Dependendo do condado, as urnas podem uma vez que a política americana impacta decisões abrir para votação até as 12h (horário de Brasília).

A votação no estado vai até as 21h no horário de Brasília (19h no horário local).

Saiba mais sobre os candidatos:

A trajetória de Kamala Harris

Kamala Harris conta frequentemente que aprendeu com a mãe, indiana que migrou sozinha para os EUA aos 19 anos, a ser sempre "a primeira mulher" a conquistar algo, e também a lutar para nunca ser a última.

Em pelo menos quatro ocasiões de sua vida ela conseguiu aplicar o conselho: Harris, de 60 anos, já foi a primeira mulher a ser procuradora-geral da Califórnia, a primeira senadora de origem indiana, a primeira vice-presidente mulher dos Estados Unidos e a primeira candidata à presidência mulher, negra e com raízes sul-asiáticas.

Nesta terça, ela tentará romper mais um paradigma, o quinto de sua vida e o mais importante de seu país: tornar-se a primeira presidente mulher da história dos Estados Unidos.

A trajetória de Donald Trump

Foi com Roy Cohn, o polêmico advogado que representou mafiosos de Nova York e é considerado o grande mentor de Donald Trump, que o ex-presidente dos Estados Unidos aprendeu o lema que desde então vem guiando sua trajetória: "sempre clame vitória, jamais admita a derrota".

Trump, de 78 anos, aplicou o ensinamento não só ao contestar sua derrota nas urnas na eleição presidencial em 2020, que perdeu para Joe Biden, mas também quando conseguiu convencer credores a perdoarem a maior parte de uma dívida de US$ 900 milhões que fez na década de 1990.

Hoje, o republicano tem uma fortuna estimada em cerca de R$ 32 bilhões, fruto de seu conglomerado de empresas que inclui redes de hotéis, resorts, cassinos e campos de golfe. E de uma carreira como personalidade da TV, que o alçou à fama antes de se tornar presidente dos EUA, em 2017. 

Da redação redeGN