Bahia discute iniciativas para ampliar acesso a especialistas com Ministério da Saúde, OPAS e Conass

A secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, reuniu-se nesta quarta-feira (30) com representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) para propor novas iniciativas baianas ao Programa Mais Acesso a Especialistas (PMAE). O encontro, realizado em Brasília, teve como objetivo alinhar estratégias para ampliar o acesso da população a médicos especialistas, reduzindo os tempos de espera para consultas e exames de alta complexidade.

O PMAE, lançado pelo Governo Federal neste ano, prioriza a realização de consultas e exames diagnósticos em um único local, inicialmente nas especialidades de cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, oncologia e ortopedia, com previsão de entrega dos resultados em até 60 dias. Em 2024, o programa contará com R$ 1 bilhão em investimentos federais para expandir a oferta de serviços e melhorar a qualidade do atendimento, reforçando o Sistema Único de Saúde (SUS).

Roberta Santana destacou as policlínicas regionais de saúde na Bahia como modelo de sucesso em atenção especializada. "As policlínicas têm transformado a saúde na Bahia, sendo responsáveis por mais de 7 milhões de atendimentos e atendendo 411 dos 417 municípios do estado. Elas são a prova de que uma estrutura regionalizada pode trazer eficiência e rapidez ao sistema, e esperamos contribuir para a expansão dessas práticas em nível nacional, além de fortalecer a rede assistencial com novas iniciativas", afirmou a secretária.

Atualmente, a Bahia conta com 26 policlínicas distribuídas pelo estado, levando atendimento especializado a diversas regiões. Em parceria com o Governo Federal, a primeira policlínica do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está em construção em Camaçari, reforçando a posição da Bahia como pioneira em inovações de saúde pública.

Planejamento-Serão elaborados nove planos de ação, um para cada macrorregião de Ssaúde, que serão validados pelos gestores municipais de cada território. Esses planos definirão o quantitativo de procedimentos a serem ofertados à população, detalhados por especialidade e por unidade de saúde, além de mapear os usuários que aguardam em fila de espera.