Ministério da Saúde intensifica alerta sobre aumento de picadas de aranhas, cobras e escorpiões

No inicio de junho a REDEGN destacou reportagem- Juazeiro: aumenta número de pessoas picadas por cobras e aranhas e Número de pacientes vítimas de animais peçonhentos tem aumento de 37% no Hospital Regional de Juazeiro,

Um levantamento realizado pelo Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), complexo hospitalar administrado pela Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), mostra que no primeiro semestre de 2024 houve um aumento de 37,7% no número de pacientes que procuraram a unidade após o ataque de animais peçonhentos, em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2023 foram contabilizados 56 pacientes vítimas de animais peçonhentos no Hospital Regional de Juazeiro, enquanto nos primeiros seis meses deste ano, 90 pacientes deram entrada na unidade em decorrência desse tipo de acidente.

o contexto brasileiro, em 2023, foram registrados um total de 341.806 acidentes com animais peçonhentos. Dentre eles, 43.933 ou cerca de 12%, foram ocasionados por aranhas. Esses acidentes podem afetar indivíduos de todas as faixas etárias, níveis socioeconômicos e origens étnicas, incluindo povos tradicionais, e podem apresentar características específicas. Para todos os casos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece pronto atendimento e antiveneno disponíveis em hospitais de referência para a soroterapia. 

O Instituto Butantan é o maior produtor de soros antiveneno do país e o único que produz o soro antiaracnídico (Phoneutria, Loxosceles e Tityus), utilizado nos casos de envenenamento pelas aranhas marrom, armadeira, além de escorpiões. Os soros antivenenos produzidos no Brasil são distribuídos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Podem estar disponíveis em hospitais públicos, filantrópicos ou privados, desde que seja garantido o tratamento sem custo ao paciente.  

O Ministério da Saúde, em seu último contrato, adquiriu, junto ao Butantan, 600 mil frascos de antivenenos para o atendimento de todos os acidentes por animais peçonhentos que são tratados com estes imunobiológicos na rede do SUS. 

 

 

Redação redegn Foto redes sociais