O Coletivo do Colegiado de Artes Visuais da Univasf-Universidade Federal do Vale do São Francisco, se manifestou através de nota sobre "recente fato ocorrido envolvendo a discente Alessandra Paes do curso de Artes Visuais da Univasf, no Centro Cultural João Gilberto, localizado em Juazeiro/BA.
"É inaceitável e merece nossa reprovação veemente. O preconceito e a discriminação não têm lugar em qualquer ambiente, especialmente no campo das artes, onde a diversidade e a inclusão são essenciais para a expressão criativa e a liberdade artística.".
CONFIRA NOTA DE REPÚDIO
O preconceito e a discriminação não têm lugar em qualquer ambiente, especialmente no campo das artes, onde a diversidade e a inclusão são essenciais para a expressão criativa e a liberdade artística. O recente ocorrido envolvendo a discente Alessandra Paes do curso de Artes Visuais da Univasf, no Centro Cultural João Gilberto, localizado em Juazeiro/BA, é inaceitável e merece nossa reprovação veemente.
Alessandra Paes, mulher negra, talentosa artista e que atualmente está como mediadora da exposição em cartaz no referido espaço, sofreu um ataques à sua imagem e atuação profissional por parte do coordenador do espaço cultural Flávio Henrique Fonseca e pelo produtor cultural Francisco Fernandes de Sena Neto, conhecido como Devilles Sena. Segundo o que foi apurado até agora, foram proferidas falas comparando a estudante à um "tapete a ser pisado" e a "nada". Junto a isso, foram feitas comparações sem cabimento entre as artes cênicas e visuais, considerando que a segunda não acrescenta ao Centro Cultural por "não gerar lucro" em relação à requisição de pautas*. Essas palavras não apenas ferem a dignidade de Alessandra, mas também a parceria do Colegiado de Artes Visuais da UNIVASF com o Centro Cultural João Gilberto, pois desvalorizam nosso trabalho e nossa contribuição para o cenário artístico local.
É fundamental que o Colegiado de Artes Visuais se posicione contra esse tipo de comportamento discriminatório e ofensivo. Reiteramos que Alessandra Paes é uma discente responsável, uma profissional dedicada, uma curadora e artista talentosa e uma mediadora cultural essencial para as exposições no Centro Cultural João Gilberto. Sua voz e sua arte merecem respeito e reconhecimento, não desprezo e discriminação.
Somado a isso, como comunidade artística, devemos unir esforços para combater a injustiça e a intolerância, garantindo que todos os artistas sejam tratados com igualdade e dignidade. Não podemos permitir que o preconceito e a arrogância contaminem nosso ambiente criativo e prejudiquem o potencial artístico de indivíduos talentosos como Alessandra Paes.
Em solidariedade à nossa discente e em defesa dos valores de diversidade e inclusão, é imperativo que nos posicionemos contra qualquer forma de discriminação e que apoiemos a igualdade de oportunidades para todos os artistas. Juntos, podemos criar um ambiente artístico mais justo, respeitoso e acolhedor, onde o talento e a criatividade possam florescer sem medo de preconceito ou discriminação. Alessandra Paes registrou um boletim de ocorrência, bem como denúncia na ouvidoria da SECULT contra os ataques sofridos. Este Colegiado estará sempre atento e pronto a defender nossos discentes, bem como toda a comunidade artística.
Coletivo do Colegiado de Artes Visuais da Univasf
1 comentário
12 de Aug / 2024 às 11h59
O que não existe é a diversidade de ideias. Vá nesse evento e exiba algo, cristão, conservador ou de direita. A mágica acontece na hora. Os que se dizem perseguidos irão atacar feito fera .kkkk