Esta árvore centenária é símbolo de identidade, sítio histórico que merece reconhecimento do seu lugar de valor como estratégia de desenvolvimento não entender isto é desconhecer premissas do século XXI.
Situação de abandono por todos nós, reflete nossa atitude de fragilidade cidadã (uma das dimensões da cultura), onde século XXI naturalizamos a falta de educação cidadã para com nossos símbolos de identidade, a falta de entendimento da importância do patrimônio no processo de desenvolvimento de Juazeiro da Bahia, beira ao desleixo administrativo e cidadã.
Evidente consequências do desprezo com nossa história de origem é percebida nos atos de desconformidade com a ordem mundial e complexidade em resolução dos problemas do século vigente nas cidades.
146 anos elevada a categoria de cidade , ainda não temos a gestão pública sustentável dos nossos patrimônios, não temos se quer um casa que abrigue nossos registros históricos, culturais (Arquivo público municipal), com isto nossa história, continua sendo contada por estórias, sem rigor científico, distorcendo realidades, contos folclóricos e famílias tradicionais, intendentes e ex prefeitos... 146 anos depois, não reconhecemos nossos valores estratégicos no movimento da cidade para o futuro, não podemos ser cidade inteligente com povo desconectado da sua história de origem, beirando ao desleixo.
Isto se reflete na falta de de debate dos poderes e seus representantes de temas necessários e atuais: crise climática, inovação, inserção de tecnologias aos processos, cidade inteligente, sustentável, o que é básico, como: saneamento, regularização fundiária, ordenamento público como plano diretor, saneamento urbano e rural, isto é sério... Como pensar o desenvolvimento econômico do município, desconectados de princípios e fundamentos estratégicos? Ainda há tempo.
Até quando estaremos realizando este ato de cidadania, confirmada expressão de culpabilidade, mas cobrando do poder público municipal e poderes constituídos, amar Juazeiro da Bahia com cidadania, conectada com o século XXI, percebendo oportunidades, mas também comprometidos com os problemas coletivos, estimulando ambiente colaborativo, participativo, melhorando a qualidade de vida de todos os juazeirense de origem e adotados, pois esta é a melhor cidade do planeta, pois é aquela que nos oferece as condições de sobrevivência. Por isto, ato compensatório reativo a culpabilidade deste desleixo deve ser a premissa do cidadão descontente com esta desvalorização.
Pense nisto! Amém Juazeiro da Bahia com orgulho , compromisso e cidadania.
Jomar Benvindo
cidadão Juazeirense
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