Familiares de pacientes do Hospital Universitário denunciam superlotação. "Não há mais vagas"

Leitores da REDEGN denunciam a superlotação do Hospital Universitário, localizado em Petrolina. De acordo com familiares de pacientes "os corredores estão cheios de pessoas internadas e a espera de procedimentos cirurgicos aguarda filas".

"Se alguma pessoa precisar não há vagas",diz Francisco José Silva, que reside em Juazeiro, Bahia, ressaltando que "todos os esforços são reconhecidos pelos que estão trabalhando no hospital.

"Mas a situação é crítica. Falta médico anestesista. São muitas pessoas já internadas e uma outra dezenas precisando. É um verdadeiro colapso da saúde. Pacientes de Juazeiro, Petrolina sem assistência".

Em nota encaminhada a REDEGN, a diretoria do Hospital Universitário afima que "na data de hoje, 7 de junho, a taxa de ocupação hospitalar encontra-se em aproximadamente 122% e, em média, são executados 250 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência por mês na unidade. As equipes se esforçam diariamente para fornecer resolutividade a todos os casos, avaliando os riscos e tipos de abordagens para cada paciente".

CONFIRA NOTA UNIVASF/HU: Em função da alta demanda por atendimentos, tendo em vista que o HU-Univasf é unidade de porta aberta, referenciada para média e alta complexidade em uma extensa região que abrange 53 municípios, com elevados índices de internação e atendimentos de urgência e emergência, a programação de procedimentos cirúrgicos é impactada constantemente.

Apenas na data de hoje, 7 de junho, a taxa de ocupação hospitalar encontra-se em aproximadamente 122% e, em média, são executados 250 procedimentos cirúrgicos de urgência e emergência por mês na unidade. As equipes se esforçam diariamente para fornecer resolutividade a todos os casos, avaliando os riscos e tipos de abordagens para cada paciente.

Destacam-se ainda as repercussões dos acidentes de transporte terrestre, cujas vítimas são encaminhadas, na maior parte das ocorrências, para o HU-Univasf. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), neste ano, até o dia 29 de abril, o Hospital Universitário de Petrolina lidera o número de vítimas por unidade em todo o estado de Pernambuco, com 2.298 pacientes. O processo terapêutico destas vítimas é multifacetado e visa atender, além das necessidades físicas, as emocionais e psicológicas. Diante da gravidade das lesões, o tratamento requisita um desempenho abrangente e coordenado, envolvendo diversos profissionais de saúde.

O hospital também tem se esforçado para recompor, o mais breve possível, as escalas de anestesistas e neurocirurgiões, obtendo êxitos com apoio do Governo Federal, Ebserh, Secretarias de Saúde de Pernambuco e Bahia e de municípios que compõem a Macrorregião Interestadual de Saúde. Ainda neste mês, haverá análise das propostas apresentadas para contratação do serviço de neurocirurgia, com o intuito de ofertar plenamente os procedimentos desta especialidade. 

O HU-Univasf continuará estabelecendo o diálogo junto aos gestores da saúde locais, regionais e nacionais, em busca do aprimoramento dos serviços prestados e perseguindo o seu propósito de promover saúde, ensino, pesquisa e inovação a serviço da vida e do SUS.