A quatro dias para o fim da janela partidária, que se encerra nesta sexta-feira (5) e permite a mudança de legenda sem riscos de contestação, para pré-candidatos a prefeito e vereador na eleição deste ano, cresce a expectativa quanto à possibilidade migração de pré-candidatos em Juazeiro, prefeito, vice e vereador, com o intuito de garantir uma possível candidatura nas convenções partidárias, que se aproximam.
Em relação aos vereadores a busca é por uma legenda que possibilite uma caminhada viável ruma às urnas, de preferência àquelas que tenham um números de pré-candidatos que possibilite sonhar com uma vaga, como publicado em matéria anterior.
Em relação às candidatura a vice e a prefeito, o desejo é outro: uma legenda que garanta a pré-candidatura, venha o que vier e sem uma possibilidade de interferências nas bases locais, estaduais ou federais, ou as três juntas.
Já circulou nos bastidores políticos comentários sobre uma possível saída de Zó do PCdoB, para fugir das regras impostas pela Federalização entre o PT, PCdoB e PV, que obrigam os três a uma única indicação. O candidato nega essa possibilidade, mas há quem aposte que pode acontecer, já que o PT não parece disposto a negociar, tendo nas suas bases o pré-candidato Isaac Carvalho, que pontua bem nas pesquisas.
Outro que está na mesma condição é o deputado estadual Roberto Carlos (PV), também integrante da Federação PT, PCdoB e PV, que reitera seu desejo de encabeçar a chapa para prefeito de com apoio de Jerônimo Rodrigues, o governador. Uma fonte confidenciou que se essa for a condição, ele viraria o mais novo petista do município, sem pestanejar. Eleito pelo Partido Verde, ele também nega essa possibilidade.
A primeira vítima da desconstrução partidária, com interferência de escalões mais altos da política municipal e baiana, foi Ribeiro da Hidroforte. Pré-candidatíssimo a prefeito até pouco tempo, viu seu partido, o Progressista, rifar seu desejo para se alinhar ao projeto de reeleição da prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos. Desistiu? Concorre por outra legenda? Até sexta o mundo político juazeirense saberá.
A ativista política e ex-secretária Municipal Célia Regina, chegou a se apresentar como pré-candidata a prefeita de Juazeiro pela Federação PSOL/Rede, mas foi desautorizada no ar pelos dirigentes locais dos dois partidos. Até sexta pode sair uma decisão reveladora do seu destino.
O Coronel Anselmo Bispo, que agora é PSD, tem Pedro Alcântara e Gleidosn Medrado concorrendo ao mesmo posto, o de prefeito. Se permanecerem na legenda, dois serão rifados.
O MDB, de Andrei da Caixa, tem apenas um pré-candidato, o próprio, mas nos bastidores se afirma que, por essa legenda, suas chances de emplacar uma cabeça de chapa para prefeito de Juazeiro, são remotas, já que na capital o candidato de Jerônimo Rodrigues a prefeito é Geraldo Júnior, vice-governador, filiado ao MDB. Emplacar lá e cá, numa disputa com tantos pré-candidatos disputando o apoio do governador seria muita pretensão, dizem.
No PT local, mais dilemas. Tom Zé, recém filiado, teria recebido convite generosos para mudar de partido e ganhar apoio de uma forte liderança, mas reluta, preservando a biografia.
Márcio Jandir e Edson Américo, ainda alimentam uma boa relação de aproximação com Isaac Carvalho, para tentar ser a opção, num caso de impedimento. Isaac Carvalho a bola da vez no PT, segue afirmando sua condição de pré-candidato, elegível.
No PSB tem Joseph Bandeira e Leonardo Bandeira, pai e filho, um pré-candidato a prefeito na base de Jerônimo, o outro a vice, na base de Suzana. Divergindo, só um emplaca.
Nos bastidores há quem diga que a sexta-feira, 5 de abril, pode ser um divisor de águas e revelar muito dos planos que vinham sendo discutidos na surdina. Depois de sexta, a gente conversa, disse um ativista, bem antenado, revelando que acredita em novidades interessantes para a política de Juazeiro.
Da redação redeGN
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