A Delegacia da Polícia Federal de Campinas (SP), em parceria com a Polícia Civil, localizou e prendeu 15 pessoas foragidas da Justiça por crimes de exploração sexual de crianças, por meio da Operação Vulnerare, até esta terça-feira (21).
A ação, realizada em oito cidades do estado de São Paulo e outros cinco estados, começou em agosto deste ano. Foram presas pessoas que cometeram os seguintes crimes:
Art. 213 do Código Penal: estupro (pena de 6 a 10 anos)
Art. 217 do Código Penal: estupro de vulnerável (pena de 8 a 15 anos)
Art. 218 do Código Penal: corrupção de menores por ato libidinoso (pena de 1 a 4 anos)
Art. 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente: oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar pornografia infantil
Onde as prisões ocorreram? No estado de São Paulo, os mandados foram cumpridos em Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Valinhos, Pedra Bela, Peruíbe e na capital. Também houve prisões em São Joaquim (SC), Boa Esperança (MG), Sinop (MT), Vitória da Conquista (BA) e Bandeirantes (PR).
Além das prisões, qual o objetivo da operação? A polícia também buscou obter imagens de partes dos corpos dos presos, que podem estar relacionados a outras cenas de abuso sexual infantil, e continuam sob investigação.
Por que essas imagens serão úteis? De acordo com a PF, a expectativa é, com isso, identificar autores e vítimas por meio da comparação com os inúmeros arquivos digitais considerados ilícitos que já foram apreendidos pela polícia.
Operação Vulnerare-A investigação é realizada por meio de uma parceria inédita com a Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2 - Campinas (Deinter).
A operação, cujo nome em latim significa ferir ou machucar, está incluída nas ações estratégicas do Grupo de Repressão a Crimes contra os Direitos Humanos da Polícia Federal em Campinas.
Entre suas principais atribuições está a investigação de crimes de compartilhamento e disponibilização de arquivos de abuso sexual infantil na internet, para restringir a divulgação, além de identificar abusadores de menores e responsáveis pela produção dos vídeos.
g1 Ba Foto reprodução
0 comentários