As cirurgias para correção de hérnias da parede abdominal realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na Bahia, estado do nordeste brasileiro, saltou de 12,3 mil em 2021 para 27,4 mil em 2022, com crescimento de 122% no número de procedimentos realizados, conforme divulgado pelo DataSus.
De janeiro a julho de 2023 o sistema aponta a realização de 18,8 mil hernioplastias, o que representa 68% das operações realizadas no ano anterior. Do início de 2021 até agora foram contabilizadas 58,6 mil procedimentos, sendo 11 mil em caráter de urgência, o que representa 19% do total de atendimentos.
O cirurgião e presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH), Dr. Marcelo Furtado, explica que existem diferentes tipos de hérnias abdominais. "Elas podem atingir a virilha, o umbigo, o local de uma cicatriz anterior ou a região epigástrica. Em todos os casos a cirurgia é a única forma de tratamento eficaz e sem os cuidados médicos adequados ocorre a progressão da doença que, além de aumentar de tamanho, pode ter sérias complicações".
Entre os possíveis quadros estão o encarceramento e o estrangulamento, situação que exige cirurgia de emergência e pode levar a óbito sem o atendimento. Geralmente o paciente apresenta um quadro de dor intensa, acompanhado de náuseas e vômitos.
O QUE SÃO AS HÉRNIAS - Trata-se de um defeito ou uma abertura nos músculos do abdome que permite que o intestino ou uma porção de gordura passe através dele, como explica o vice-presidente da SBH, Dr. Gustavo Soares. "Podem ocorrer em qualquer idade, mas, atingem principalmente os adultos. Como trata-se de uma abertura na musculatura o tratamento é exclusivamente cirúrgico, com exceção da hérnia de hiato [no estômago] que pode ser tratada com medicamentos. Ainda que hérnias possam ocorrer em muitos lugares no corpo humano, elas são mais comuns na parede abdominal".
Ascom
2 comentários
10 de Oct / 2023 às 15h52
Srs leitores. Se durante período pandemico e pós a ele, ficou tudo parado, não existia outra situação, senão COVID - 19, as cirurgias eletivas, se acumularam, com início de uma regularização, não poderia ser diferente, logo, tem aumento na procura do procedimento. Mas, no que se refere ao direito da população, de uma saúde de qualidade, inexiste, continua PEBA, na essência da palavra PEBA de marré dele si. Pensem nisso, que Deus, continue nos abençoando.
10 de Oct / 2023 às 15h54
Srs leitores. Se durante período pandemico e pós a ele, ficou tudo parado, não existia outra situação, senão COVID - 19, as cirurgias eletivas, se acumularam, com início de uma regularização, não poderia ser diferente, logo, tem aumento na procura do procedimento. Mas, no que se refere ao direito da população, de uma saúde de qualidade, inexiste, continua PEBA, na essência da palavra PEBA de marré dele si. Pensem nisso, que Deus, continue nos abençoando.