Hospital Dom Malan em Petrolina reimplanta exame de histeroscopia

O Hospital Dom Malan em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, recomeça nesta quarta-feira (02) o serviço de exames de histeroscopia. Serão 10 atendimentos por turno, sendo 07 consultas e 03 exames. O atendimento acontecerá sempre às quartas-feiras.

Os exames estavam suspensos desde o ano passado e a nova gestão do HDM, o Instituto Social o pelo Instituto Social das Irmãs Medianeiras da Paz – ISMEP, reabriu para auxiliar no diagnóstico das patologias em mulheres dos 53 municípios que compõem a rede de atendimento da unidade.  O hospital é referência em gravidez de alto risco com ambulatório em ginecologia e obstetrícia.

 "O retorno desse exame é muito importante, porque é procedimento minimamente invasivo, específico e inteiramente pelo SUS, e não é em todos os lugares que fazem. O HDM ISMEP sai na frente, disponibilizando para as pacientes da região, sem riscos, sem dor, mais tranquilo. Destacando que a gente pode fazer tratamento de algumas patologias do útero, do endométrio, pólipo, miomas, importantes até mesmo para a prevenção do câncer do endométrio, " ressaltou o ginecologista especialista em endoscopia ginecológica do HDM ISMEP, Dr.  Eduardo Alves.

Fluxo de Atendimento-Para a realização do exame no Hospital Dom Malan, a paciente deve chegar por regulação, através da Gerência Regional de Saúde do Estado (GERES), além das mulheres encaminhadas pelos próprios médicos do HDM, que durante o atendimento para o ambulatório, para consulta com ginecologista especialista em histeroscopia, como explica a enfermeira coordenadora do ambulatório da unidade, Elianni Damasio. "O acesso a histeroscopia no Hospital Dom Malan ISMEP tem como critérios para pacientes: pólipo endometrial, mioma submucoso, sangramento uterino anormal, sangramento pós menopausa, espessamento endometrial e câncer de endométrio. As mulheres atendidas nas Unidades Básicas de Saúde que precisem do exame são também encaminhadas através da GERES."

Histeroscopia-O exame de histeroscopia é feito por meio da vagina, onde o médico introduz no colo do útero uma cânula com cerca de 4 milímetros de diâmetro, com uma microcâmera instalada e uma luz na ponta.

A histeroscopia permite identificar miomas e pólipos (que terão indicação de retirada cirúrgica posterior), septos e sinéquias (alterações da anatomia uterina que também podem ser corrigidas cirurgicamente) e sinais de endometrite crônica (inflamação do endométrio, que pode ser tratada com antibióticos).

 

Assessoria de Comunicação do HDM / ISMEP