“Eu quero amenizar o sofrimento do paciente, ” diz enfermeira do Hospital Dom Malan durante treinamento de relacionamento interpessoais para funcionários

Nesta sexta-feira (2), a administração do Hospital Dom Malan, que tem a gestão do Instituto Social das Medianeiras da Paz - ISMEP, concluiu o ciclo de palestras sobre segurança do trabalho e relações interpessoais.

O treinamento envolve os 1.100 funcionários do HDM, além dos 200 servidores do Estado que estão lotados na unidade, em ciclos de palestras sobre segurança do trabalho e relacionamento interpessoal, com foco na humanização do atendimento e do bem-estar também dos colaboradores, como explicou a assessora administrativa do ISMEP. Íngride Lima.

“É importante humanizar tanto o atendimento ao paciente como o bom tratamento com os nossos colaboradores. Muitas vezes os acompanhantes não entendem nossos fluxos de atendimento e nós somos a ponte entre a família e o paciente. É preciso cuidar da saúde mental, porque se eu não estiver bem eu não consigo tratar o outro bem, ” destacou Íngride.

O treinamento em integração e segurança teve a participação do engenheiro em segurança do trabalho do HDM, Antônio Jairo Guimarães. “Esse treinamento é sobre saúde e segurança para todos os profissionais. Antes de começar suas atividades eles precisam ser informados dos riscos e das condutas da unidade, promovendo saúde e conforto para os trabalhadores. O trabalhador seguro, consciente e treinando ele tende a atender melhor o paciente, ” explicou o engenheiro em segurança.

Francicleide Nunes é enfermeira e trabalha no Hospital Dom Malan há 10 anos. Para ela, participar da capacitação é importante porque reflete diretamente no atendimento ao público. “O dia a dia nos deixa muito no ‘automático’ e quando você recebe um treinamento desses, isso traz bom ânimo, satisfação. A gente recebe pessoas que deixam seus lares e chegam fragilizados e quando você é bem receptivo, isso ameniza o sofrimento do paciente. Eu busco ser humana e fazer meu trabalho tentando deixar que a pessoa se sinta bem. Essa é minha maior recompensa, ” contou.

“É importante ter compaixão, se colocar no lugar do outro, sentir o que o outro sente e imaginar que quem chega ao hospital para atendimento poder ser um irmão nosso, um filho, um primo, um amigo, um ente querido e tão bom ser acolhido, bem tratado, e prezamos por esse atendimento humanizado, ” finalizou Ingride Lima.