Artigo - Boatos, ameaças e ataques em escolas, creches e universidades

Vários Estados e municípios pelo Brasil vêm enfrentando uma onda relacionada de boatos, ameaças e alguns ataques que acabam ocorrendo. O problema não é novo, aliás já ocorre há mais de duas décadas, resultando em terríveis e brutais massacres pelo mundo.

Mas então, por que continuam acontecendo sem que as autoridades de diversos países até hoje não apresentassem uma solução definitiva?

Primeiramente, não aprender com os erros e continuar persistindo neles. Segundo, a falta de uma política pública direcionada com protocolos rígidos e de plena aplicação continuada.

Outra grande questão que é clara há décadas, é que os Estados Unidos concentra a grande maioria das ameaças e ataques na ordem de 73%.  Fora ainda um outro grande problema, a questão da 2ª emenda americana que blinda e dá o direito ao povo americano de possuir armas, mesmo as usadas em guerras e conflitos com grande poder de fogo.

No Brasil, desde 2002 fomos inseridos num clube que ninguém desejaria estar.

A violência no seu patamar mais alto da brutalidade, resultando na morte de crianças de 08 meses a 12 anos, além de adolescentes, professores e funcionários que se encontram constantemente sob a sombra do medo e da incerteza da segurança.

Observamos, que apesar dos casos de ameaças e ataques apresentarem sinais, mesmo assim continuam as promessas de sensação de segurança, em que deveriam nos oferecer a certeza.

Em pouco tempo, principalmente pela onda de ameaças, governos, assembleias legislativas, salvadores da pátria, aparecem com soluções que não serão suficientes e até mesmo poderão potencializar os perigos ainda mais.

Muitos andam esquecendo, que a maioria das ameaças e ataques, são realizadas por aqueles que estudaram ou estudam no estabelecimento educacional, e conhecem o local e a rotina como ninguém.

Não existe uma ou outra solução, mas sim a análise mais profunda e a aplicação de ações integradas e continuadas que englobem o pré e o pós de uma maneira abrangente e criteriosa.

Os problemas são inúmeros, logo um caso que envolva bullying, intolerância, simpatia por grupos neonazistas e/ou terroristas, possuem características próprias, exigindo respectivamente abordagens específicas. Não se pode generalizar todos os casos e aplicar os mesmos procedimentos.

O projeto Olhos Abertos, vai por outro caminho, pois casos, fatos, sequencias foram analisadas para resultar num projeto de abrangência que englobe protocolos, inteligência e principalmente uma integração em rede para obtenção de melhores resultados que possam resultar em legados.

Chega de promessas e soluções parciais, pois a violência no ambiente da educacional atingiu crianças e adolescentes inocentes em que os infratores possuem a idade similar ou igual das vítimas.

Estamos de olhos abertos, a nossa parte estamos desenvolvendo de forma diferenciada e estratégica. Não iremos de maneira pular os capítulos, pois afinal, os livros possuem início, meio e fim.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO OLHOS ABERTOS IMPRENSA

Ubirajara Chagas Favilla - Coordenador Nacional do Projetos Olhos Abertos