A ministra da Cultura, Margareth Menezes, declarou que, nos primeiros 100 dias de governo, sua pasta liberou 1.940 projetos culturais que já estavam com recursos captados, mas se encontravam travados na pasta.
Ela comentou ainda sobre o desmonte do ministério e do setor cultural brasileiro durante o último governo.
"O Ministério da Cultura renasceu no dia 24 de janeiro. Nós, em dois meses, liberamos 1.940 projetos que estavam liberados e captados. Estavam aqui bloqueados, e nós fizemos essa liberação para começar a fazer girar o trabalho para as pessoas", declarou Margareth em entrevista à Rádio Arapuan. Ela acrescentou ter liberado outros 5 mil projetos previamente analisados, mas que ainda não haviam sido autorizados a captar recursos.
"Num setor que, passando a necessidade que estava passando, você ter ali emperrados 1.400 projetos desde 2020, já liberados e captados... Então, é bom se aprofundar nisso. Estamos falando de seres humanos, de pessoas que trabalham", enfatizou a ministra. Mais cedo, ela participou da reunião ministerial, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tratou do marco dos 100 primeiros dias de governo, completado hoje.
Questionada sobre os incentivos da pasta para artistas e as críticas envolvendo a Lei Rouanet, a ministra destacou que o ministério "não dá dinheiro para ninguém", mas analisa projetos e libera seus autores para buscar financiadores. "O que também é muito difícil", comentou. Ela disse ainda que a pasta está comprometida a aceitar projetos de todos os artistas, não somente dos já consolidados.
Desmonte-Margareth fez um diagnóstico sobre o cenário cultural que encontrou ao assumir o ministério. "O desmonte foi muito ruim. Foi transformado em uma secretaria ligada ao Ministério do Turismo, só que sem as ações necessárias para atender esse grande contingente de trabalhadores e trabalhadoras do Brasil que hoje são mais de 7 milhões", afirmou a ministra. "O pouco que nós tivemos foi por parte dos deputados e deputadas que votaram. Foram criadas duas leis, a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc. Foi onde o setor cultural conseguiu algum socorro", acrescentou.
Em sua avaliação, contudo, o setor ainda não se recuperou completamente. "Os artistas foram perseguidos. Só que quando se fala em artista, a gente não pode falar só de artista como se todos os artistas do Brasil fossem os que já têm carreira estabilizada", completou.
Correio Braziliense
2 comentários
12 de Apr / 2023 às 09h40
vantagem zero. enquanto isso o povo come abobora e tem agua de carro pipa... fazueli
12 de Apr / 2023 às 15h21
Só observando,o governo dos pobres, kkkkkkkkkkk,comam abóbora,percam auxílio,bolsa família etc. Os parasitas de sempre se dando bem com os seus "projetos" e os pobres abandonados pelo pai. Amando