Os três postos de testagem para HIV, sífilis e hepatites montados pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) para o período de carnaval já realizaram 579 exames nos dois primeiros dias da festa. Deste total, 457 foram realizados nas duas unidades em Salvador, uma instalada na Avenida Centenário e outra na Avenida Milton Santos, resultando em nove reagentes para HIV, 52 para Sífilis e três confirmações de hepatite C. Em Porto Seguro, dos 122 testes realizados, foi detectado um caso positivo para HIV e cinco para sífilis.
Para verificar o funcionamento dos postos, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, foi até a unidade montada na Barra. A titular da pasta verificou que além da testagem, os postos estão oferecendo aconselhamento e encaminhamento para tratamento no caso de testes positivos. "Um dos pontos importantes da testagem é a possibilidade da quebra da cadeia de transmissão, com o diagnóstico e tratamento", destacou .
A equipe que atua nessa ação é formada por assistente social, enfermeiras, farmacêuticos, psicólogos, médicos, biomédicos, fisioterapeutas, sanitaristas, motoristas e assistente administrativo, totalizando 72 profissionais.
Os foliões que residem em Salvador e apresentam resultado de exame reagente positivo para HIV ou hepatites, já estão saindo do posto de testagem com uma consulta agendada nos serviços especializados e garantia do início do tratamento. Os que residem em outras localidades são orientados a procurar os serviços de atenção básica ou atenção especializada em seus respectivos municípios. Com relação ao acompanhamento para tratamento de sífilis, todos são orientados a procurar a rede básica de saúde da sua cidade.
A turista do Rio de Janeiro Fernanda Póvoa foi uma das que fez o teste. "Já havia feito outras vezes e sei da confiabilidade dele. Prevenção é sempre importante e saúde em primeiro lugar", declarou ela que também aproveitou para levar os amigos para fazerem os testes.
Aproximadamente 1 milhão de preservativos deverão ser distribuídos nos 5 dias de folia nos dois circuitos, com o intuito de alterar um cenário nacional onde apenas 50% das pessoas usam camisinha nas relações ocasionais, ainda que momentaneamente.
Fotos:Leonardo Rattes/ Saúde GovBA
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