O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a ex-candidata ao Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MDB), tiveram uma reunião na manhã desta sexta-feira (23), porém a emedebista continuou sem receber um convite formal para assumir um ministério no futuro governo. De acordo com a CNN, a parlamentar está entre três pastas: Meio Ambiente, Planejamento e Cidades.
A conversa entre a senadora e Lula pela manhã foi amistosa, segundo aliados de Tebet. Eles falaram sobre vários temas importantes para o país, como Meio Ambiente, Turismo, Cidades e até Educação, pasta que já está ocupada pelo ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT).
A Simone Tebet é veiculada no Ministério de Planejamento, mas, ao que tudo indica, ela tem preferência por outras pastas. O Planejamento perdeu força desde que foi dividido e criado o ministério de Gestão, para o qual foi indicada a economista Esther Dweck.
O futuro de Simone no governo, dizem aliados, depende de um xadrez que envolve a senadora Marina Silva (Rede-SP). Tebet poderia ser encaixada no Ministério do Meio Ambiente, mas se recusa a ocupar a pasta se Marina não aceitar ser a titular da chamada Autoridade Climática.
O MDB também não aceita que a vaga de Tebet entre na cota do partido. O indicado do partido no Senado é Renan Filho, que deve ficar com o ministério dos Transportes.Os senadores da legenda argumentam que já estavam com Lula no primeiro turno, quando Tebet ainda era candidata.
Já a bancada do MDB na Câmara dos Deputados decidirá em comum acordo com o governador Helder Barbalho a escolha de um nome para ocupar a vaga do Ministério das Cidades.
Uma hipótese remota, diante do impasse, seria indicar Simone Tebet para a vaga. A possibilidade seria um Plano B, caso a Câmara não chegue a um consenso sobre o nome indicado até segunda-feira (26).
A CNN afirma que fontes ligadas ao partido dizem que Tebet só assumirá Cidades com aval da bancada e com a combinação de que ela será interlocutora dos deputados com o Executivo.
Bahia Notícias | Foto: Ricardo Stuckert
1 comentário
23 de Dec / 2022 às 21h35
Srs leitores. Se essa Sra, falou aos quatro cantos do país, que apoio seria por amor ao Brasil, não vejo nenhum problema, em ficar de fora. Não conheço trajetória política dela, mas, tudo indica ser família tradicional da política estado de origem, não sei se é ou foi ficha suja, caso tenha sido, o lugar dela, é nisso aí mesmo.