O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula, Flávio Dino (PSB), anunciou nesta terça-feira (20) que o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do novo governo será Edmar Moreira Camata. Ele assumirá o cargo em janeiro.
O anúncio do novo diretor-geral aconteceu no mesmo dia em que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), exonerou Silvinei Vasques do cargo. Até janeiro, a direção da PRF ficará a cargo do Diretor-Geral Substituto (atual Diretor-Executivo), Marco Antônio Territo de Barros.
Camata ingressou na PRF em 2006, no cargo de agente de polícia. Desde janeiro de 2019, está licenciado da função porque assumiu a Secretaria de Controle e Transparência do Espírito Santo.
É formado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha.
Secretário Nacional de Justiça
Dino também anunciou nesta terça-feira (20) o advogado Augusto Botelho como Secretário Nacional de Justiça.
Botelho é especialista em Direito Penal Econômico pela Universidade de Coimbra, em Direito Penal pela Universidade de Salamanca e mestrando em Direito Penal Econômico na FGV.
Outros anúncios
Nas últimas semanas, Dino anunciou outros nomes para postos estratégicos vinculados à pasta de Justiça, foram eles:
- O delegado da Polícia Federal Andrei Rodrigues como novo diretor-geral da PF;
- O jornalista Ricardo Cappelli como secretário-executivo do ministério – número dois na escala de comando, abaixo apenas do próprio ministro;
- O auditor federal Marivaldo Pereira como secretário de Acesso à Justiça;
- Diego Galdino como secretário-executivo adjunto da pasta;
- Tamires Sampaio vai comandar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci);
- Wadih Damous como secretário nacional do consumidor.
Silvinei Vasques
A exoneração de Silvinei do cargo de diretor-geral da PRF foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Em novembro, Silvinei virou réu por improbidade administrativa acusado de pedir votos irregularmente para Bolsonaro durante a disputa presidencial.
g1 | Foto: Divulgação/Secont-ES
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