Ambulâncias estão deixando de atender pacientes por falta de macas em Juazeiro e Petrolina. A situação tem ocorrido em hospitais e os familiares dos pacientes fazem queixas constantes.
É conhecida entre profissionais de saúde e até mesmo entre leigos a máxima de que, quanto mais rápido o socorro, maiores as chances de sobrevivência de vítimas de acidentes graves.
Em Juazeiro, Bahia e Petrolina, Pernambuco, a agilidade representada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) vem esbarrando em problema prosaico: há ambulâncias e socorristas, mas faltam macas. O estrangulamento do sistema de saúde e a superlotação das unidades nos municípios chegou ao grau que os equipamentos destinados ao transporte de pacientes estão sendo retidos nos hospitais e usados como se fossem leitos.
Segundo relatos apresentados pelos leitores da REDEGN, normalmente o paciente socorrido por uma ambulância é levado para uma unidade de saúde e, por falta de leitos, fica utilizando a maca do SAMU. Outros apontam o atraso no atendimento exatamento devido a falta de macas nas ambulâncias.
As secretarias de saúde dos municípios, afirmam que medidas estão sendo tomadas para minimizar o problema e reduzir o tempo de espera de quem precisa do atendimento de emergência de uma ambulância.
NOTA PREFEITURA JUAZEIRO: A Secretaria de Saúde de Juazeiro (Sesau) esclarece que o SAMU dispõe de macas das unidades móveis e também de equipamentos reserva para o atendimento da população. Porém, com o aumento da demanda e superlotações da rede hospitalar, as macas utilizadas nos atendimentos do SAMU acabam ficando retidas nos hospitais como leito dos pacientes. A equipe do SAMU realiza constantemente a busca pelas macas nos hospitais da região para dar continuidade no serviço oferecido à população.
NOTA PREFEITURA PETROLINA: Nota Secretaria de Saúde Petrolina – Macas retidas SAMU
A Secretaria de Saúde em Petrolina informa que o município dispõe de cinco ambulâncias, sendo quatro de suporte básico e uma de suporte avançado, para atendimento 24h na cidade. No entanto, o serviço vem enfrentando dificuldades para realização do trabalho no tocante a macas, uma vez que, com a superlotação dos hospitais públicos, as macas estão ficando retidas quando vão para atendimento, servindo de leitos aos pacientes.
Redação redeGN Fotos Ney Vital
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