Um pequeno tumulto e confusão nas imediações do Fórum de Petrolina, no início da noite desta terça-feira (22), ao final do primeiro dia da audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, réu confesso do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos.
As pessoas estavam revoltadas e precisaram ser contidas pelos policiais durante a saída de Marcelo em direção ao carro da polícia. O homem foi escoltado.
O crime ocorreu em 10 de dezembro de 2015, no Colégio Auxiliadora, em Petrolina. Através da rede social dos membros do Grupo Todos por Beatriz, a REDEGN capturou as imagens da saíde do réu Marcelo da Silva.
De acordo com a previsão, 16 testemunhas de acusação e defesa, além do réu, serão ouvidas no Fórum de Petrolina. A audiência também conta com os depoimentos dos pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton.
Emocionada, Lucinha falou sobre o caso em entrevista à equipe da TV Jornal. A mãe de Beatriz destacou a dificuldade de esperar uma resolução desde 2015.
"Hoje é o primeiro passo para garantir a justiça de Beatriz. O assassino de Beatriz terá a chance de se defender, mas não nos resta dúvida: Marcelo da Silva é o assassino de Beatriz (...) e o que nos fortalece é a certeza de que ele será punido e retirado da nossa sociedade", declarou.
Em virtude da repercussão do caso, há reforço policial durante os dois dias de audiência com apoio dos policiais do 5º Batalhão e também do 2ºBIESP ( Batalhão Integrado Especializado).
Assista a declaração de Lucinha Mota na saída do fórum:
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Beatriz Angélica Mota foi encontrada morta durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava e onde seu pai dava aula.
Seis anos e meio após o crime, o suspeito foi preso e indiciado por homicídio qualificado. Em depoimento gravado em vídeo, Marcelo deu detalhes de todo o crime. Ele disse que matou a menina para que ela parasse de gritar.
Marcelo contou que havia entrado no colégio, onde ocorria uma festa de formatura, para conseguir dinheiro.
Beatriz, que havia saído da quadra esportiva para beber água, teria começado a gritar ao perceber a presença do acusado próximo a ela. Ele, então, teria levado a menina até uma sala isolada, onde praticou o crime.
Redação redeGN Foto Redes Sociais
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