Os tucanos reuniram a executiva nacional do partido nesta terça-feira (4) e optaram, por maioria, pela liberação dos diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial, que tem como concorrentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
A reunião aconteceu, a maior parte, de forma remota, e confirmou a orientação pela neutralidade, adiantada do presidente do PSDB, Bruno Araújo, que comandou o encontro de Recife (PE). Ao todo, 37 membros da executiva participaram.
O partido tem rusgas históricas com o PT e questões regionais impediram uma definição generalizada pró-Lula ou Bolsonaro. Em alguns Estados, contudo, já há a sinalização mais clara para onde a legenda deve seguir.
Em São Paulo, por exemplo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado na disputa à reeleição, anunciou nesta terça um apoio “incondicional” à candidatura de Jair Bolsonaro.
A liberação dos diretórios estaduais é também o posicionamento nacional do partido, que apoiou Simone Tebet (MDB) na corrida ao Palácio do Planalto no primeiro turno.
CNN / foto: reprodução
1 comentário
04 de Oct / 2022 às 20h01
Srs leitores. O poder emana do povo. De modo que, por termos agremiações partidárias consistentes, com exceção do PT e PSOL, onde filiados independente do número, seguem orientação dos líderes, por isso, motivo de uma reforma política. Especificamente o PSDB, em uma região tem um comportamento, noutro outro e, só tem sobrevida, na capital paulista, mas, no momento, percebemos ter perdido espaço. O povo é soberano, e, ante fragilidade das agremiações, poucos são os líderes que tem influência sobre liderados.