A defesa do vereador de Petrolina, Gaturiano Cigano, disse que "a justiça está restabelecida, embora não apagadas as indeléveis marcas da injustiça de outrora". O parlamentar, que havia sido preso no último dia 5 de setembro, durante operação da Polícia Civil, foi solto no final da noite da quarta-feira (21).
"Assim, tomando por base informações parciais, o Ministério Público e o juízo da causa foram induzidos ao erro, culminando com um decreto de prisão inadequado tecnicamente e desnecessário processualmente", diz um trecho do documento, assinado pelo advogado Marcílio Rubens [leia na íntegra abaixo].
Gaturiano Cigano foi um dos alvos da operação Romani, da Polícia Civil de Pernambuco. No dia 5, os policias cumpriram cinco dos seis mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão. De acordo com o delegado Marceone Ferreira, o grupo é suspeito de participar de uma tentativa de homicídio em Mirandiba, no mês de fevereiro.
Leia a nota na íntegra:
Vem esta defesa técnica esclarecer:
1. A prisão temporária do Sr. Gaturiano Pires fora decretada em razão do fato de que não fora dado ai Ministério Público e ao juízo processualmente integral conhecimento sobre os fatos apurados em sede policial. Assim, tomando por base informações parciais, o Ministério Público e o juízo da causa foram induzidos ao erro, culminando com um decreto de prisão inadequado tecnicamente e desnecessário processualmente;
2. Prestados os esclarecimentos acerca de todas as provas já produzidas, tanto pela polícia Federal quanto pela polícia Civil, acerca das condutas do Sr. Gaturiano Pires e dos seus familiares, outro não poderia ser o posicionamento do judiciário, quão sensato o fora, de revogar a prisão temporária antes decretada, restabelecendo aos investigados não apenas a sua liberdade, mas o direito ao pleno exercício de todas as garantias constitucionais e, em especial ao vereador Gaturiano Cigano, o direito ao integral exercício do mandato eletivo que lhe foi conferido em confiança pelo povo de Petrolina/PE.
A justiça está restabelecida, embora não apagadas as indeléveis marcas da injustiça de outrora.
Da Redação RedeGN / foto: Nilzete Brito-CMP
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